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Thiago Brennand obtém habeas corpus, mas seguirá preso em Tremembé

Alvará de soltura é referente ao caso de agressão a uma modelo em 2022, mas Brennand continuará detido por outras duas condenações

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Thiago Brennand é homem branco, de cabelo cortado, camiseta branca, sentado
1 de 1 Thiago Brennand é homem branco, de cabelo cortado, camiseta branca, sentado - Foto: Reprodução

São Paulo – O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) concedeu nesta quinta-feira (11/7) um alvará de soltura para o empresário Thiago Brennand, de 43 anos, referente ao caso de agressão à modelo Alliny Helena Gomes em uma academia em São Paulo, em 2022.

Brennand havia sido condenado a 1 ano e 8 meses de prisão por este crime.

O empresário, porém, não deve deixar a penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo, onde está desde o dia 26 de junho. Ele tem outras duas condenações que somam 18 anos de reclusão.

A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) explicou, em nota, que recebeu o alvará de soltura da Justiça para um dos crimes do preso, mas confirmou que Brennand seguirá em Tremembé já que “ele cumpre pena por três condenações e responde a outros três processos em prisão preventiva”.

A decisão da 5ª Câmara de Direito Criminal do TJSP veio um dia depois da confirmação da condenação de primeira instância contra Brennand a um ano e oito meses de reclusão por lesão corporal contra a mulher agredida na academia.

Porém, na decisão, a Justiça reduziu a indenização que deve ser paga à vítima, de R$ 50 mil para R$ 20 mil. Segundo o portal UOL, os desembargadores mantiveram a absolvição de Brennand no que diz respeito a uma suposta corrupção de menor, que teria ocorrido porque seu filho presenciou os fatos. O processo está em segredo de Justiça.

Prisão

Thiago Brennand está preso desde abril de 2023. No último dia 26 de junho, foi transferido para a Penitenciária 2 de Tremembé, no interior de São Paulo. O presídio é conhecido como a Cadeia dos Famosos por abrigar acusados de crimes de repercussão nacional. Entre eles, o ex-jogador Robinho, Alexandre Nardoni e Cristian Cravinhos e o médico Roger Abdelmassih.

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Thiago Brennand teve registro de CAC cancelado em 2022
Thiago Brennand em audiência no CDP de Pinheiros
Thiago Brennand é acusado de estuprar uma mulher norte-americana em 2021
O empresário Thiago Brennand, acusado de crimes sexuais contra mulheres
Brennand estava no exterior e voltou para o Brasil preso
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Thiago Brennand

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Thiago Brennand teve registro de CAC cancelado em 2022

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Thiago Brennand em audiência no CDP de Pinheiros

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Thiago Brennand é acusado de estuprar uma mulher norte-americana em 2021

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O empresário Thiago Brennand, acusado de crimes sexuais contra mulheres

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Brennand estava no exterior e voltou para o Brasil preso

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Thiago Brennand desembarca escoltado em São Paulo

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Thiago Brennand desembarca em São Paulo

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Thiago Brennand aparece em vídeo agredindo a modelo, em academia, na zona oeste de SP. Ele é denunciado por ao menos 15 vítimas

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"Vão me prender injustamente", diz Thiago Brennand em vídeo

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Local onde Brennand está hospedado tem diárias de até R$ 22 mil

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Ricardo Sayeg, Brennand terá de responder ao processo de extradição em liberdade

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Na semana passada, Brennand deixou o isolamento e passou a conviver com os demais presos.

Condenações de Thiago Brennand

Ao todo, o empresário é alvo de nove processos criminais, dos quais três já tiveram sentença e dois foram encerrados após acordo. Ele foi denunciado por crimes sexuais, lesão corporal, cárcere privado e corrupção de menor.

Na primeira condenação, Brennand foi considerado culpado por estuprar uma norte-americana, em julho de 2021, e pegou 10 anos e seis meses de cadeia, em regime fechado.

A vítima diz ter sido forçada pelo empresário a praticar sexo anal na casa dele, em Porto Feliz, onde ele tem uma mansão. Também afirma que, durante o relacionamento, foi xingada e ameaçada.

Depois, Brennand pegou mais um ano e oito meses de prisão, em regime semiaberto, por agredir a modelo Helena Gomes em uma academia de luxo, no Shopping Iguatemi, na zona oeste da capital paulista.

Em janeiro de 2024, o empresário foi considerado culpado, mais uma vez, por estuprar uma massagista brasileira. À Justiça a vítima relatou ter sido coagida a fazer sexo sem camisinha e depois foi perseguida pelo criminoso.

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