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Braço direito de Tarcísio vai se filiar ao PP, que terá ministério com Lula

Secretário da Casa Civil do governo Tarcísio de Freitas, Arthur Lima acertou filiação ao PP com senador e presidente da sigla, Ciro Nogueira

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Imagem colorida do secretário da Casa Civil, Arthur Lima, ao lado do senador Ciro Nogueira no Palácio dos Bandeirantes - metrópoles
1 de 1 Imagem colorida do secretário da Casa Civil, Arthur Lima, ao lado do senador Ciro Nogueira no Palácio dos Bandeirantes - metrópoles - Foto: Reprodução/Instagram

São Paulo — Em meio ao atrito do governador Tarcísio de Freitas com o Republicanos, o secretário da Casa Civil, Arthur Lima, seu braço direito no governo, vai se filiar ao partido Progressistas, o PP, comandado pelo senador Ciro Nogueira (PI).

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A filiação foi acertada nessa segunda-feira (14/8), durante encontro de Ciro Nogueira com Lima e Tarcísio no Palácio dos Bandeirantes, e será oficializada em evento marcado para a próxima quinta-feira (17/8).

Lima já vinha negociando com o PP há alguns meses nos bastidores, mas evitava falar sobre a filiação alegando que não queria atrapalhar as tratativas do governo Tarcísio com prefeitos e deputados estaduais de diferentes legendas.

A decisão do chefe da Casa Civil ocorre em meio ao atrito do governador com o Republicanos por causa da iminente nomeação do deputado federal Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) em um ministério do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na semana passada, Tarcísio cogitou, pela primeira vez, deixar o Republicans caso o partido pelo qual foi eleito em 2022 migre para a base de Lula.

Mas, assim como o Republicanos, o PP também negociou um ministério no governo Lula para o deputado federal André Fufuca (MA), aliado de Ciro Nogueira.

Na Casa Civil, Arthur Lima é tido como o “cão de guarda” do governo Tarcísio. É ele quem tem a palavra final para a nomeação de indicados por aliados políticos para cargos na administração estadual.

Por isso, Lima vinha sendo alvo de críticas de aliados de Tarcísio na Assembleia Legislativa (Alesp), que reclamavam de demora para que as nomeações saíssem.

O secretário, por sua vez, vinha se defendendo das reclamações dizendo que a relação com o Legislativo se daria por meio da liberação das emendas parlamentares impositivas, aquelas que o governo tem obrigação de executar, no valor de R$ 10 milhões por deputado.

A filiação, entretanto, acirra a disputa que aliados veem entre Lima e o secretário de Governo de Tarcísio, Gilberto Kassab (PSD), que também tem a missão de articular apoio entre prefeitos e deputados.

Embora ambos neguem, aliados de Tarcísio na Alesp afirmam que há uma disputa de espaço entre os dois, que deve se acirrar por causa das eleições municipais do ano que vem.

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