Boulos desafia Marçal a apresentar provas sobre cocaína: “Nunca usei”
Guilherme Boulos nega ser usuário de cocaína e diz que acusação de Pablo Marçal é fruto de “mentira abjeta” criada pelo adversário
atualizado
Compartilhar notícia
São Paulo – O deputado federal Guilherme Boulos (PSol) subiu o tom ao falar de Pablo Marçal (PRTB), seu adversário na disputa pela Prefeitura da capital, e o desafiou a apresentar provas após o influenciador acusá-lo, reiteradamente, de ser usuário de cocaína.
“Eu nunca usei e desafio o Pablo Marçal, que diz que tem provas e vídeos, que as apresente. Sabe por que ele não vai apresentar? Porque é uma mentira abjeta que ele criou”, disse Boulos, nesta segunda-feira (26/8), em entrevista ao Roda Viva, da TV Cultura.
Foi a primeira vez que Boulos negou veementemente ter feito uso da droga, embora já tenha acionado a Justiça Eleitoral contra Marçal diversas vezes para que o adversário retirasse do ar vídeos o acusando de ser usuário de cocaína.
Marçal tem declarado desde a convenção do PRTB, em 4 de agosto, que revelaria adversários na disputa eleitoral que seriam usuários de cocaína. Foi a partir do debate da TV Bandeirantes, quatro dias depois, que ele passou a associar Boulos ao uso da droga sem apresentar provas – embora alegue que elas existem e que as mostrará em um momento oportuno.
No debate promovido por Estadão, Terra e Faap, no dia 14 de agosto, Marçal tentou “exorcizar” Boulos com uma carteira de trabalho durante uma rodada de perguntas diretas. Depois, sentados lado a lado, ele continuou a provocar o deputado, que na tentativa de pegar o documento, acabou dando um tapa na carteira. Os dois foram contidos pela produção do evento.
Boulos declarou que, antes do embate, uma de suas duas filhas havia chorado ao ver as acusações de que seu pai poderia ser usuário de cocaína.
“Para as pessoas entenderem minha reação no debate, pense como eu reagiria. Pense… O cara tinha me acusado de usar droga, minha filha viu nas redes sociais, chega e chora. Como fica? O nível que chega, o esgoto que chega”, justificou o deputado.