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Boulos aposta em atos com ministros de olho em “gordura” de Lula em SP

Nova fase da pré-campanha de Boulos à Prefeitura de SP tem início neste sábado (23/3), com agenda junto da ministra Marina Silva

atualizado

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O ex-prefeito de SP Fernando Haddad (PT), o ex-presidente Lula e o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) Guilherme Boulos (PSol) se cumprimentam em evento - Metrópoles
1 de 1 O ex-prefeito de SP Fernando Haddad (PT), o ex-presidente Lula e o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) Guilherme Boulos (PSol) se cumprimentam em evento - Metrópoles - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – Pré-candidato à prefeitura paulistana, o deputado federal Guilherme Boulos (PSol) aposta em uma sequência de agendas ao lado de ministros do governo Lula (PT) para atrair o eleitorado que votou no petista em 2022, mas que tem indicado preferência pelos adversários do psolista nas pesquisas da capital.

Neste sábado (23/3), Boulos participará de dois eventos junto da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), para discutir ações na área ambiental. Além de ser a primeira agenda de Marina em apoio ao deputado do PSol, o encontro também dará início à nova fase da pré-campanha.

Depois de visitar as 32 subprefeituras paulistanas para conversar com lideranças sobre necessidades locais, Boulos fará agora encontros temáticos para entender quais são as demandas dos mais variados setores na cidade, como, por exemplo, saúde e educação.

Nesse contexto, Boulos pretende contar com a participação de ministros do governo Lula nos eventos. Mas, além da dificuldade em conciliar as agendas, o psolista também esbarra nas alianças já predefinidas pelos partidos nas eleições municipais.

No caso específico da capital paulista, há três ministros de Lula filiados ao MDB, partido do maior adversário de Boulos nestas eleições, o prefeito Ricardo Nunes. São eles: Jader Filho (Cidades), Simone Tebet (Planejamento) e Renan Filho (Transportes).

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), ministro do Desenvolvimento, é outro que já tem apoio fechado à pré-candidatura da deputada Tabata Amaral, sua correligionária, assim como o ministro Márcio França (Empreendedorismo).

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Marta é a vice de Boulos na disputa em São Paulo
Boulos durante evento na periferia de SP
Boulos e Carlos Lupi, do PDT, em evento do partido em apoio à candidatura
Pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos quer unir Lula e Tarcísio de Freitas pela segurança na capital paulista
Boulos, em entrevista após o PT formalizar apoio a seu nome
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Boulos faz discurso a integrantes do MTST

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Marta é a vice de Boulos na disputa em São Paulo

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Boulos durante evento na periferia de SP

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Boulos e Carlos Lupi, do PDT, em evento do partido em apoio à candidatura

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Boulos, em entrevista após o PT formalizar apoio a seu nome

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Boulos terá o apoio do PT de Lula na campanha deste ano

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Boulos e Lula

A campanha quer atrair os ministros para o palanque de Boulos, de forma a explorar o apoio de Lula à pré-candidatura do PSol na capital, já que o último Datafolha indicou que 46% dos paulistanos ainda não sabem quem é o candidato apoiado pelo presidente da República.

Na visão do grupo mais próximo do deputado, isso ajuda a explicar por que o mesmo levantamento indica que Nunes tem mais intenções de votos entre lulistas do que Boulos entre os bolsonaristas.

Na pesquisa, 21% dos que votaram em Lula no segundo turno de 2022 disseram votar em Nunes. Para a equipe de Boulos, é importante atrelar a imagem dele ao petista para conquistar o máximo de votos possível da parcela que tem sinalizado, até o momento, a possibilidade de votar no prefeito.

Segundo o Datafolha divulgado neste mês, Boulos e Nunes estão tecnicamente empatados, com 30% e 29% das intenções de voto, respectivamente. Tabata Amaral (PSB) tem 8%, seguida por Marina Helena (Novo), com 7%; Kim Kataguiri (União), com 4%; e Altino (PSTU), 2%.

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