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“Boules” versus “bandido”: candidatos em SP se confrontam em debate

Os 5 principais candidatos à Prefeitura de SP participam de debate eleitoral neste domingo (1º/9) promovido pela TV Gazeta e o canal MyNews

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1 de 1 Imagem colorida mostra candidatos alinhados em debate - Metrópoles - Foto: Reprodução/TV Gazeta

São Paulo – O primeiro debate eleitoral para a Prefeitura de São Paulo após o início do horário eleitoral, realizado pela TV Gazeta e o canal MyNews neste domingo (1º/9), começou com troca de ataques pesados entre Guilherme Boulos (PSol) e Pablo Marçal (PRTB), que aparecem tecnicamente empatados com o prefeito Ricardo Nunes (MDB) na liderança das pesquisas.

Marçal começou provocando Boulos por causa da execução de uma versão do hino nacional, há uma semana, com linguagem neutra, sem gênero, em um comício de campanha com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Referindo-se ao adversário como “Boules”, Marçal perguntou: “Qual é a sensação de fazer o maior papelão da história cantando o hino nacional com linguagem neutra?”.

Antes da resposta do candidato do PSol, o influenciador emendou uma segunda polêmica, relacionado a uma acusação que Marçal vinha fazendo sobre o suposto uso de cocaína por parte de Boulos. Uma reportagem da Folha de S. Paulo já havia informado que o ex-coach usava um processo de um homônimo para sustentar a acusação.

“Se ele puder, [ele pode] responder se ele nunca usou nenhuma substância alucinógena, se ele nunca experimentou maconha, se ele fez exame toxicológico”, disse Marçal.

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O prefeito Ricardo Nunes (MDB)
MP Eleitoral pede a suspensão da candidatura de Pablo Marçal por abuso de poder
José Luiz Datena faz agenda de campanha na eleição à Prefeitura de SP
A deputada federal Tabata Amaral
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Boulos critica hino nacional cantando em linguagem neutra

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MP Eleitoral pede a suspensão da candidatura de Pablo Marçal por abuso de poder

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José Luiz Datena faz agenda de campanha na eleição à Prefeitura de SP

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A deputada federal Tabata Amaral

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Boulos respondeu chamando Marçal de “bandido condenado”. “Eu não converso com criminoso, por isso não vou falar com você”.

Em sua resposta, Boulos seguiu a linha que vem sendo adotada por sua equipe de comunicação e associou tanto Marçal quanto o prefeito Ricardo Nunes (MDB) ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “São Paulo não pode ficar refém do banditismo nem do bolsonarismo”, disse.

Marçal, em sua réplica, pegou o gancho da palavra “bandido” para relacionar Boulos à prática de rachadinha, por ter relatado o processo no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados que livrou de punição o deputado federal André Janones (Avante-MG).

“Esse senhor que estava falando agora, que não respondeu minhas perguntas, apoiou e institucionalizou a rachadinha na Câmara Federal, no Conselho de Ética. Ele gosta de me chamar de bandido, gosta de falar isso e aquilo, mas não me respondeu”. Marçal ainda associou Boulos ao “petrolão”, uma das formas de se referir ao escândalo de corrupção descoberto pela Operação Lava Jato na Petrobras.

Boulos, na tréplica, disse que “a farsa foi desmontada” sobre o uso de drogas e disse que alguém “com esse tipo de postura” não seria um bom prefeito.

Participam do debate os cinco primeiros colocados nas pesquisas de intenção de voto: Guilherme Boulos (PSol), Ricardo Nunes (MDB), Pablo Marçal (PRTB), José Luiz Datena (PSDB) e Tabata Amaral (PSB).

Segundo a última pesquisa Quaest, divulgada em 28/8, Guilherme Boulos aparece com 22% das intenções de voto, seguido por Ricardo Nunes e Pablo Marçal, com 19% cada um. O apresentador José Luiz Datena (PSDB) atinge 12% e a deputada federal Tabata Amaral (PSB) soma 8%. Já a economista Marina Helena (Novo), que não participa do debate, tem 3%.

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