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Botão AlertaSP começa a funcionar nesta quinta em 8 mil escolas

AlertaSP só pode ser usado por profissionais de escolas públicas e particulares da cidade e é conectado diretamente à GCM

atualizado

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1 de 1 botão de alerta-escolas-prefeitura-SP-6 - Foto: Divulgação/Prefeitura de SP

São Paulo – O aplicativo Botão AlertaSP foi lançado nesta quarta-feira (19/4) pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB), na escola municipal Major Silvio Fleming. O app prevê o atendimento imediato em 8 mil escolas das redes pública e particular da cidade de São Paulo, e deve ser acionado em situações de emergência e perigo.

A criação do botão foi antecipada com exclusividade pelo Metrópoles. O acesso ao botão será restrito aos profissionais das unidades de ensino. O sistema foi desenvolvido pelas secretarias de Inovação e Tecnologia e de Educação.

O aplicativo, que estará disponível a partir desta quinta (20), é composto por um botão chamado “AlertaSP”, que após a realização de cadastro, poderá ser acionado. Em uma segunda etapa, a Prefeitura de São Paulo também irá disponibilizar um botão físico, que começará a ser distribuído em 15 dias.

Inicialmente, o acionamento pelas unidades de ensino poderá ser realizado por 10 mil profissionais já cadastrados previamente. Na administração direta, foram cadastrados diretores de escolas, assistentes de direção e coordenadores pedagógicos. Já na rede indireta, apenas os diretores e coordenadores poderão solicitar o chamado neste primeiro momento.

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App começa a funcionar nesta quinta (20/4)
Prefeito Ricardo Nunes participou do lançamento
Apenas profissionais das escolas poderão acionar o botão
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Dez mil gestores já estão cadastrados

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Prefeito Ricardo Nunes participou do lançamento

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Apenas profissionais das escolas poderão acionar o botão

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“Este é mais um dispositivo para que os funcionários das escolas possam se comunicar rapidamente com a nossa Guarda Civil Metropolitana, em um serviço integrado. Nós temos muita fé de que este aplicativo não precisará ser utilizado, mas eventualmente, se for necessário, a comunicação será direta com a GCM e a PM [Polícia Militar] mais próxima da unidade escolar”, afirmou o prefeito.

Como funciona

A solicitação do “Botão AlertaSP” deverá ser realizada após um cadastro inicial inserido no app, seja por um login já existente no SP156 ou por novo cadastro com o preenchimento de dados pessoais. O profissional da instituição, previamente cadastrado por indicação da SME, poderá acionar o botão sem demora.

“É um aplicativo de fácil utilização, interativo e com comunicação fácil que se junta às demais ações que a prefeitura tem adotado”, ressaltou o secretário municipal de Inovação e Tecnologia, Bruno Lima.

Para utilizar o botão, basta solicitar o alerta. Aparecerá uma tela apenas com as escolas cadastradas no CPF do login. É necessário selecionar a escola na lista e confirmar o alerta.

A partir do momento em que o botão for clicado pelo educador, será iniciado um processo automático no sistema chamado Sistema Integrado de Gestão do Relacionamento com o Cidadão (SIGRC), responsável por identificar e tratar o motivo pelo qual o botão foi acionado.

Dessa forma, a solicitação será encaminhada instantaneamente para equipe da GCM responsável por lidar com esses alertas, que vai acionar, se for o caso, a Polícia Militar ou solicitar a ajuda de equipes médicas, como o Samu.

O “Alerta SP” foi criado usando tecnologia que funciona tanto em dispositivos Android quanto iOS. A previsão é de que até o final de abril o app esteja disponível também para todos os professores da rede municipal direta e até o final de maio para todos os professores da rede indireta.

O app faz parte do Programa de Proteção Escolar de Cultura e Paz, que prevê também aumento de 50% da Ronda Escolar (GCM), ampliação do programa Mães Guardiãs (de 5 mil para 7 mil), ampliação de 25% das equipes de apoio psicológico nas unidades escolares, e a criação de um Gabinete Integrado de Segurança Escolar.

As ações foram adotadas após a morte da professora Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, em um ataque a faca na Escola Estadual Thomázia Montoro, na Vila Sônia, zona oeste de São Paulo. Além de matar a educadora, o aluno de 13 anos feriu outras quatro pessoas. O atentado ocorreu em 27 de março deste ano.

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