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Bombeiro usa Patrulha Canina para acalmar menino que caiu em buraco

Menino caiu em buraco de 5m. Resgate durou três horas e uma das estratégias utilizadas foi baseada na sensibilidade de um dos bombeiros

atualizado

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Divulgação/Secretaria da Segurança Pública
Foto colorida de criança de 2 anos em pé na beira de cama de hospital, ele tem cabelos cacheados longos e veste um quepe de bombeiro. A mãe abraça o menino. Eles são ladeados por dois homens brancos em pé, fardados. Todos sorriem - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de criança de 2 anos em pé na beira de cama de hospital, ele tem cabelos cacheados longos e veste um quepe de bombeiro. A mãe abraça o menino. Eles são ladeados por dois homens brancos em pé, fardados. Todos sorriem - Metrópoles - Foto: Divulgação/Secretaria da Segurança Pública

São Paulo Ravi estava em uma festa de aniversário quando caiu em um buraco de 5 metros de profundidade – um furo de sondagem de uma área em obras –  em Indaiatuba, no interior de São Paulo, na noite desse sábado (20/9). Para retirá-lo, os bombeiros abriram uma vala com uso de retroescavadeira. O menino, de 2 anos, foi acalmado pelo soldado Celson Comunian Pereira que usou a ‘sensibilidade’ como estratégia.

“Eu não tenho filhos, mas fui tentando falar os últimos que sabia de desenho animado, super-heróis…”, disse em entrevista à EPTV. “Teve momentos que ele ficou mais nervoso, chorando, mas fomos mantendo o contato com ele, a conversa”.

Foi a primeira experiência de Comunian num resgate de grande dimensão. Ele disse ao menino que Marshall, o personagem bombeiro da Patrulha Canina, iria resgatá-lo. “O pouco que sei de desenho eu sei que tem a Patrulha Canina, que tem um bombeiro. Aí comecei a lembrar dele, falar desse desenho e de super-heróis. (…) Aí alguém da equipe falou: ‘é Marshall o nome dele’. Aí eu falei ‘o Marshall está chegando para te resgatar’. Ele: ‘verdade?’ e aí foi criando essa confiança grande”.

No desenho animado criado por Keith Chapman, um grupo de filhotes comandados pelo líder Ryder se une para proteger a Baía da Aventura, local onde moram. A cada episódio, novos desafios e salvamentos são feitos pelo grupo.

O acidente

A criança brincava com amigos em um terreno em obras, que fica em frente à casa onde ocorria a festa, quando caiu no buraco – um furo de sondagem que possui 50 centímetros de diâmetro. O fato de o fosso ser estreito ajudou a amortecer a queda.

Ao todo, 13 bombeiros e um médico trabalharam no resgate do menino, informou o G1. A área foi isolada, mas moradores e a família de Ravi acompanharam de longe o salvamento. Como Ravi caiu com os braços para cima, a primeira estratégia foi usar o laço, o explicou tenente Lucas Vilas Boas, que comandou a operação. Não deu certo e os bombeiros decidiram abrir uma vala ao lado do buraco. A abertura, de mesma profundidade que o buraco de sondagem, permitiu que Ravi fosse retirado. As pessoas vibraram quando o menino foi retirado do buraco.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) encaminhou a criança para o Hospital Augusto de Oliveira Camargo, onde ele passou por atendimento e foi liberado. A mãe da criança e o pai comemoraram e agradeceram os bombeiros. “São anjos na minha vida”.

 

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