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Bolsonaro diz que não pode impedir aliados de conversarem com Marçal

Apesar de encontros de Pablo Marçal com bolsonaristas, Bolsonaro afirma que seu apoio em SP se mantém à reeleição do prefeito Ricardo Nunes

atualizado

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Fotografia colorida de dois homens em trio elétrico com público ao fundo, Jair Bolsonaro e Pablo Marçal - Metrópoles
1 de 1 Fotografia colorida de dois homens em trio elétrico com público ao fundo, Jair Bolsonaro e Pablo Marçal - Metrópoles - Foto: Reprodução

São Paulo – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, nesta sexta-feira (14/6), que mesmo apoiando a reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB), não pode impedir aliados de conversarem com o coach Pablo Marçal (PRTB), que recentemente anunciou sua pré-candidatura à Prefeitura da capital paulista.

Marçal tem se reunido com diversos políticos ao longo dos últimos dias. Nesta semana, ele anunciou que conversaria com a bancada do PL na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), na próxima segunda (17/6), a convite da deputada estadual bolsonarista Dani Alonso.

Bolsonaro, então, disse que faria chegar ao presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, que o partido deve permanecer unido em torno da candidatura de Nunes. O ex-presidente e Valdemar estão proibidos de manter contato por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

“Eu não posso conversar com o presidente do partido. Mas a gente vai fazer chegar ao conhecimento dele [Valdemar] de que somos um partido que deve, a não ser que tenha algo muito grave, e no momento só tem coisa que nos converge, estar unido [com Nunes]”, disse Bolsonaro.

O ex-presidente também acrescentou que não pode impedir que Marçal utilize o nome de Bolsonaro para tentar atrair votos bolsonaristas, ou mesmo que converse com seus aliados, mas que espera de seu entorno compreensão de quais são suas alianças políticas.

“Ele [Marçal] tem procurado muita gente. Não vou impedir ninguém de conversar com ele, isso não é democrático. Agora, apoio em si, nós vamos estar alinhados com o Nunes”, afirmou Bolsonaro.

A fala do ex-presidente ocorreu após um almoço na Prefeitura com Nunes, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o Coronel Mello Araújo (PL), a quem indicou para ser o vice do prefeito na disputa à reeleição, em outubro deste ano.

Na ocasião, Bolsonaro presenteou Nunes com uma medalha que costuma distribuir a aliados com os três “is”: “Imorrível, insubstituível e inigualável, entre outros ‘is'”, brincou o ex-presidente.

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