Bilhete premiado: mãe e filha dão golpe com cheque falso de R$ 7,6 mi
Dupla induziu idosa a pagar R$ 21 mil para receber cheque falso de R$ 7,6 milhões, referente a um bilhete de loteria premiado
atualizado
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São Paulo – Mãe e filha foram presas pela Polícia Civil após aplicarem o golpe do bilhete de loteria premiado em uma idosa de 68 anos. A dupla induziu a vítima a pagar cerca de R$ 21 mil para receber um cheque falso de R$ 7,6 milhões, que seria referente a um bilhete de loteria premiado.
A prisão pelo golpe do bilhete de loteria premiado aconteceu na rua Rio Branco, centro de Lins, interior de São Paulo, nessa quarta-feira (21/6).
Os agentes da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) receberam informações que um veículo estaria sendo usado para prática do crime de estelionato na região. O carro foi localizado e passou a ser observado pelos policiais. Após 20 minutos, duas mulheres entraram no automóvel: a vítima e a golpista mais jovem, de 28 anos.
Os policiais abordaram as mulheres e encontraram R$ 6 mil. No interior do veículo, foram apreendidos um cheque no valor de R$ 7,6 milhões; R$ 20 mil em notas falsas; 40 mil dólares falsos; 100 dólares verdadeiros; diversos documentos pessoais.
Também foram recolhidos dez cartões bancários e de crédito, extratos de contas, cartões de anotações de loterias e dois celulares.
Cheque falso
A vítima contou à polícia que foi abordada pela dupla investigada. Mãe e filha convenceram a idosa a fazer empréstimos no valor de R$ 15 mil e saques de R$ 6 mil, para trocar por um cheque no valor de mais de R$ 7,6 milhões.
Com apoio da Guarda Civil, os policiais encontraram imagens do circuito de segurança do município que mostravam dois veículos circulando juntos. O Fiat/Mob apreendido com as notas falsas e um Chevrolet/Agile, onde estava a mãe golpista, que tentava fugir para o município de Guaiçara.
O valor de R$ 6 mil foi devolvido à vítima, que apresentou comprovante de saque. Os R$ 15 mil foram enviados para outra conta e ainda não foram resgatados.
O caso foi registrado como estelionato na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Lins e segue em investigação para verificar se há outros envolvidos no esquema.