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De mosquito a rato: saiba quais bichos mais perturbam os paulistanos

Serviço 156 da Prefeitura de São Paulo recebeu mais de 56 mil chamados nos primeiros quatro meses do ano sobre bichos e insetos na cidade

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Foto mostra o mosquito aedes aegypti em close - Metrópoles
1 de 1 Foto mostra o mosquito aedes aegypti em close - Metrópoles - Foto: GettyImages

São Paulo — A Prefeitura de São Paulo recebeu mais de 56 mil chamados de janeiro a abril para resolver problemas envolvendo animais, insetos e criadouros de larvas que oferecem algum tipo de perigo ou colocam em risco a vida das pessoas. Mas quais foram os bichos que mais perturbaram os paulistanos? E moradores de quais bairros se sentiram mais incomodados?

O Metrópoles analisou os números da administração municipal e constatou que, entre os mais de 56 mil chamados, quatro em cada cinco (81%) são relacionados aos focos e criadouros de aedes aegypti, que merecem até um classificação à parte entre as categorias presentes no serviço 156, por onde são feitos. Foram pouco mais de 46 mil pedidos — ou seja, quase quatro por minuto de janeiro a abril.

O aedes aegypt transmite dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana, chamadas de arboviroses. O mosquito se prolifera, principalmente, em decorrência da água parada, onde as fêmeas depositam seus ovos. Elas, por sinal, tem hábitos diurnos, embora também possam atacar à noite. Já o pernilongo costuma picar somente durante o período noturno.

Entre todas as unidades de vigilância sanitária da capital paulista, a de Mooca/Aricanduva, na zona leste, foi aquela mais demandada para checar possíveis focos de aedes, com pouco mais de 4.000 chamados. Na sequência, aparece Lapa/Pinheiros, na zona oeste, com cerca de 3.500.

Incômodo

Fora focos de mosquito da dengue, a prefeitura recebeu mais chamados referentes a abelhas e vespas nos primeiros quatro meses do ano (4.578). Na prática, foram 38 pedidos por dia entre janeiro e abril. Entre os 96 distritos da capital paulista, os bairros de Santo Amaro e Cidade Dutra foram aqueles onde moradores mais se sentiram incomodados.

Pedidos para que a administração municipal visite locais infestados por ratos vêm logo a seguir, com 23 casos por dia (2.775). Ambos na zona sul, os bairros do Grajaú e do Jabaquara foram aqueles com o maior número de chamados.

A prefeitura também recebe pedidos para que se acabe com pernilongos e mosquitos em geral, com exceção dos focos de aedes. Esses aparecem em terceiro lugar na lista, com 1.920 chamados.

A administração municipal também foi acionada para lidar com escorpiões, morcegos e pombos, mas em menor proporção.

O que diz a prefeitura

A Secretaria Municipal da Saúde, por meio da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), diz que conta com equipes especializadas em controle e monitoramento do aedes aegypti nas 28 Unidades de Vigilância em Saúde (UVIS) descentralizadas e equipe na Divisão de Vigilância de Zoonoses (DVZ).

A prefeitura diz que, neste ano, realizou mais de 8,9 milhões de ações de combate ao Aedes aegypti. “Desde o início de 2024, as atividades foram intensificadas, de domingo a domingo, com o aumento em seis vezes do número de agentes nas ruas, que passou de 2 mil para 12 mil, além de outros métodos como o uso de drones para localização de focos e aplicação de larvicida”, afirma.

Segundo a administração municipal, ações são realizadas por técnicos e agentes de endemias, que as executam de maneira regionalizada em cada UVIS que abrangem regiões de todas as subprefeituras da Capital.

“As ações são realizadas por cerca de 2.300 técnicos e agentes de endemias, que as executam de maneira regionalizada em cada UVIS abrangendo as regiões de todas as subprefeituras da capital, e que trabalham em programas, em momentos diferentes, durante o ano todo”, diz, em nota.

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