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Bando de “novo Marcola” já matou pelo menos 30 integrantes do PCC

A rivalidade entre Bando do Magrelo e PCC é motivada pela disputa da rota do narcotráfico na região de Rio Claro, que movimenta milhões

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Imagem colorida mostra Magrelo, homem branco de cabelo curto, sem barba, em ambiente aberto em dia ensolarado - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Magrelo, homem branco de cabelo curto, sem barba, em ambiente aberto em dia ensolarado - Metrópoles - Foto: Reprodução

São Paulo — Investigações do Ministério Público de São Paulo (MPSP) apontam que o Bando do Magrelo é responsável pelo assassinato de pelo menos 30 integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC). A rivalidade é motivada pela disputa da rota do narcotráfico na região de Rio Claro, que movimenta milhões de reais todos os meses – a Promotoria identificou que o bando comercializa drogas em, ao menos, oito cidades.

Intitulando-se como “o novo Marcola”, uma referência a Marco Willians Herbas Camacho – o principal líder da maior facção do Brasil, teria partido de Magrelo a ordem para a execução sumária dos integrantes do PCC.

Em uma denúncia obtida pelo Metrópoles, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), órgão do MPSP, afirmou que as execuções promovidas pelo Bando do Magrelo, em via pública, com disparos de fuzil em plena luz do dia, “colocam tristes holofotes na cidade”.

Guerra do Bando do Magrelo com PCC

A guerra entre membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) e uma quadrilha local, conhecida como Bando do Magrelo, transformou as ruas de Rio Claro, no interior paulista, em um front de batalha entre criminosos.

Imagens captadas por câmeras de monitoramento (assista abaixo) mostram o momento em que cinco criminosos executam a tiros três membros da maior facção do país, na noite de sábado (23/11).

Eles são “soldados” de Anderson Ricardo de Menezes, o Magrelo, que está atrás das grades desde 23 de maio do ano passado. Ele se intitulou “o novo Marcola” e segue como principal líder do bando que leva o seu nome.

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Carro com pistoleiros se aproxima, acompanhado por moto
Pistoleiros desembarcam já atirando contra alvos
Carro de pistoleiros é abandonado, com motor ligado, e batedor foge com moto
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Membros do PCC conversam em terreno, ao lado de comércio

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Carro com pistoleiros se aproxima, acompanhado por moto

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Pistoleiros desembarcam já atirando contra alvos

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Carro de pistoleiros é abandonado, com motor ligado, e batedor foge com moto

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As mortes dos três membros do PCC foi uma resposta ao assassinato de Daniel de Paula Sobrinho, de 29 anos, o Vovô, executado dentro no salão de cabeleireiro que era dono, no bairro Jardim Palmeiras. A vingança por sua morte ocorreu cerca de 12 horas depois.

Imagens, obtidas pelo Metrópoles, mostram Gabriel Lima Cardoso, de 26 anos, Marcelo Henrique Ferreira, 27, José Cláudio Martins Nunes, 50, e um suspeito, de 35 anos, conversando em frente a um terreno, no bairro das Nações.

Às 20h55, um Fiat Mobi branco para abruptamente em frente aos quatro membros do PCC. Do veículo, desembarcam quatro homens, já atirando. O carro é acompanhado por uma moto, da qual o garupa desembarca e se une aos pistoleiros.

Vídeo

 

Mortos com 15 tiros

Marcelo correu pela calçada e foi morto com um tiro na cabeça e outro na nuca, morrendo na rua. No meio do terreno estava o corpo de José Cláudio, com cinco tiros no peito, dois na cabeça e um na nuca.

Gabriel conseguiu ir um pouco mais longe, não por muito tempo, pulando o muro do terreno – no qual José foi morto – mas foi alcançado e executado com cinco tiros na cabeça e um no joelho direito. Ele foi encontrado em uma rua, usada pelos pistoleiros para fugir. Um dos alvos dos tiros, de 35 anos, foi hospitalizado e sobreviveu. Ele ainda irá prestar depoimento à polícia.

Em frente ao terreno no qual as vítimas conversavam, policiais encontraram – após a chacina – munições intactas de calibre 9 milímetros e um carregador prolongado.

Até o momento, nenhum dos pistoleiros foi preso.

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