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Avós farão “teste psicossocial” para ter guarda de bebê desaparecido

Justiça de São Paulo diz que avós precisam passar por análise para obter a guarda temporária do bebê de 2 anos levado da mãe em SC

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1 de 1 crianca-desaparecida - Foto: Reprodução/Redes Sociais

São Paulo – Os avós maternos do menino Nicolas Areias Gaspar, que havia desaparecido em Santa Catarina e foi encontrado em São Paulo, tentam conseguir a guarda provisória da criança. De acordo com a Justiça catarinense, eles terão que passar por “estudos psicossociais”.

O menino de 2 anos está em uma casa de acolhimento em São Paulo. Uma equipe da Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina viajou até o estado na última quinta-feira (11/5) para buscar a criança e aguarda o aval da Vara da Infância e Juventude.

Nicolas havia desaparecido no último dia 30, em Florianópolis, e foi encontrado na segunda-feira (8/5) em posse de Roberta Porfirio de Sousa Santos, de 41 anos, e Marcelo Valverde Valezi, de 52. Os dois foram presos em flagrante por tráfico de pessoas.

Em nota, a Justiça catarinense afirma que a realização de “estudos psicossociais” foi uma demanda da Justiça paulista.

“A juíza [de SC] Ana Cristina Borba Alves encaminhou ofício ao juízo da comarca de Tatuapé (SP) solicitando informações sobre eventual determinação da transferência da criança [para SC]. Em resposta, a Justiça paulista informou que o menino permanecerá acolhido em São Paulo e acompanhando pela Vara da Infância e Juventude do Foro Regional de Tatuapé, até que sejam feitos os estudos psicossociais necessários junto a eventuais familiares interessados e em condições de pleitearem a guarda da criança”, diz o comunicado.

Alvo de quadrilha

A família do menino diz suspeitar que ele tenha sido alvo de uma quadrilha. Segundo o tio de Nicolas, Juliano Areias Gaspar, a mãe da criança, Nathalia Areias Gaspar, sofre de depressão e foi “aliciada” por meio de um grupo de WhatsApp voltado para mães de primeira viagem, há cerca de 2 anos.

De acordo com Juliano, a mãe de Nicolas teria ingerido uma grande quantidade de medicamentos após “se dar conta” de que não veria mais a criança e precisou ser internada em uma unidade de terapia intensiva.

A advogada Fernanda Salvador, que representa Roberta, afirma que a mulher foi até Santa Catarina para buscar Nicolas com o objetivo de “ajudar” a mãe dele. A ideia, diz a advogada, era adotar a criança no futuro, já que a mãe não teria condições de criá-lo.

Fernanda não soube explicar a relação entre Roberta e Marcelo. Disse apenas que eles eram amigos.

De acordo com a Polícia Civil de Santa Catarina, além deles, há outros dois investigados, o marido de Roberta e a esposa de Marcelo.

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