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Avião que caiu em Vinhedo tinha “consertos pendentes”, diz relatório

Segundo relatório de inspeção, avião tinha problema no painel. Falha não impedia voo, mas dificultava operação

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Avião com 61 pessoas cai em Vinhedo, no interior de São Paulo Metrópoles 13
1 de 1 Avião com 61 pessoas cai em Vinhedo, no interior de São Paulo Metrópoles 13 - Foto: null

São Paulo  A aeronave da VoePass que caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo, na tarde da última sexta-feira (9/8), matando 62 pessoas, tinha vários consertos pendentes, de acordo com relatório de inspeção obtido por O Globo. Segundo o jornal, a lista de “ações corretivas retardadas” inclui itens triviais, como problemas em poltronas e cortinas, mas também problemas que podem interferir na operação da aeronave.

Um dos consertos pendentes era no Indicador Eletrônico de Situação Horizontal (EHSI), dispositivo que ajuda os pilotos a visualizar dados de navegação. Apesar de não ser obrigatório, o EHSI oferece ajuda ao piloto resumindo em uma única tela informações de bússola, GPS, radar e outros dados.

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Avião cai em Vinhedo, interior de SP

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Avião voava de Cascavel (PR) com destino a Guarulhos (SP)

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Tragédia em Vinhedo: 62 pessoas que estavam a bordo de avião morreram

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Imagens do avião que caiu em Vinhedo (SP)

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Avião com 61 passageiros caiu em Vinhedo

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Avião com 61 pessoas caiu em SP

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Avião caiu dentro de condomínio

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Trajeto de avião que caiu em Vinhedo, SP

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Avião voava de Cascavel (PR) com destino a Guarulhos (SP)

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Avião ficou totalmente destruído

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Detritos estão no local da queda de um avião no estado brasileiro de São Paulo (vista aérea por drone). As autoridades brasileiras tentam descobrir exatamente o que causou a queda do avião do dia anterior, em que morreram todas as 62 pessoas a bordo

Allison Sales/picture alliance via Getty Images

Sem o EHSI, é necessário consultar vários indicadores para ter acesso aos dados. Para algumas categorias de avião, inclusive, o uso do dispositivo é uma exigência.

O relatório de consertos pendentes ao qual O Globo teve acesso ainda indica três problemas que podem interferir no voo: uma luz de alerta acendendo na ignição do motor, um dos freios de rodas para aterrissagem inoperante e o limpador de para-brisa do lado do piloto quebrado.

Nos próximos 30 dias, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) deve trabalhar em um relatório preliminar sobre o que teria provocado a queda do avião.

A principal suspeita é que tenha havido uma falha no sistema anticongelamento da aeronave, o que teria provocado o acúmulo de gelo, fazendo com que o piloto perdesse o controle. Com isso, o avião começou a cair verticalmente, em “parafuso chato”, até se chocar com o solo.

Nesse sábado (10/8), o chefe do Cenipa, brigadeiro Marcelo Moreno, reafirmou que o avião da VoePass não fez contato com a torre de controle para comunicar emergência.

“O que nós temos até o momento é que não houve, por parte da aeronave, comunicação entre os órgãos de controle de que haveria uma emergência”, afirmou Moreno.

Vítimas

Na noite desse sábado (10/8), as equipes de resgate concluíram a retirada dos corpos das 62 duas vítimas do acidente aéreo, 58 passageiros e quatro tripulantes. Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) Central de São Paulo, onde as famílias aguardam para fazer o reconhecimento.

O IML foi fechado para atender apenas as vítimas do acidente. Uma força-tarefa, que reúne mais de 40 profissionais, entre os quais 30 médicos e odontologistas, radiologistas e antropologistas, foi montada no local, segundo o governo estadual, para liberar os corpos para que as famílias se despeçam e prestem as últimas homenagens.

A Prefeitura de Cascavel, no oeste do Paraná, disponibilizou o centro de eventos da cidade para a realização de um velório coletivo das vítimas.

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