Avenida São João: primeiro teste sem carros é marcado por show e chuva
Com chuva intermitente, a Avenida São João, no centro de SP, teve diversas atividades para tentar atrair o público neste domingo (21/1)
atualizado
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São Paulo – Com uma série de atividades para tentar atrair público mesmo embaixo de chuva, a Avenida São João, no centro de São Paulo, teve o primeiro teste de fechamento para carros neste domingo (21/1).
Um trecho de 1,5 quilômetro da Avenida São João, uma das mais famosas da capital paulista, foi incluída recentemente no programa Ruas Abertas pela gestão Ricardo Nunes (MDB). Com isso, a via só recebeu pedestres e ciclistas das 9h às 16h.
Imagens registradas do evento (veja acima) mostram que a adesão do público ainda está distante da Avenida Paulista, outra via que faz parte do programa, que atrai multidões durante o fim de semana. Um dos fatores foi a chuva intermitente que atingiu São Paulo neste fim de semana.
Para atrair as pessoas, a Prefeitura preparou uma série de atrações na São João, incluindo atividades esportivas, como monitoria de basquete e skate, jogos de tabuleiros e apresentações de circo e malabarismo.
Montado na frente da Galeria do Rock, um palco trouxe apresentação da banda Spine Shiver. “Esse movimento tem de continuar. Estamos muito felizes de fazer parte do Ruas Abertas, porque São Paulo é uma cidade que investe muito em cultura”, disse o vocalista Eli Colt.
Ruas Abertas
A abertura só para pedestres e ciclistas na São João tem caráter experimental, de acordo com a gestão Nunes.
A ideia é de que o trecho da via ligue o Elevado Presidente João Goulart, mais conhecido como Minhocão, e o Largo do Paissandu, onde há restrição de veículos no fim de semana.
Com a famosa esquina com a Ipiranga, a Avenida São João também é responsável por ícones da arquitetura paulista, como Edifício Altino Arantes (Farol Santander) e o Martinelli, o primeiro arranha-céu de São Paulo.
“Tem tudo para dar certo e só vamos ter vantagem. Com gente na rua, o movimento aumenta, o que é ótimo para quem tem comércio aqui”, afirma a comerciante Simone de Souza, 48 anos, proprietária de uma banca de revista.