metropoles.com

Atropelada diz que não teve “nenhum amparo” de jogadora do Corinthians

Com atestado de 30 dias, a vida profissional e pessoal de Cibelle foi comprometida após ter sido atropelada pela jogadora do Corinthians

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução
Com atestado de 30 dias, a vida profissional e pessoal de Cibelle foi comprometida após ter sido atropelada pela jogadora do Corinthians - Metrópoles
1 de 1 Com atestado de 30 dias, a vida profissional e pessoal de Cibelle foi comprometida após ter sido atropelada pela jogadora do Corinthians - Metrópoles - Foto: Reprodução

São Paulo — A técnica de enfermagem Cibelle Jevene, de 40 anos, que foi atropelada durante acidente causado pela jogadora do Corinthians Jaqueline Ribeiro, de 24 anos, no último sábado (16/11), na região do Tatuapé, alegou ao Metrópoles que, até agora, não foi procurada pela atacante ou a defesa. “A gente não está tendo amparo nenhum”, afirmou.

Em imagens de uma câmera de segurança que flagrou a colisão (veja abaixo), é possível ver que Jaqueline, após atingir Cibelle, que estava a pé, vai embora sem prestar socorro. A vítima disse que a jogadora foi sarcástica e deu risada em tom de deboche ao provocar o acidente de trânsito.

Veja:

Com a perna engessada, hematomas pelo corpo e dor devido à pancada, a técnica de enfermagem está afastada com 30 dias de atestado médico, a princípio. Além do âmbito profissional, ela ressaltou que a vida pessoal também foi afetada.

Cibelle e o marido são donos de um terreiro de Umbanda, onde ela trabalha como mãe de santo. Com o fim do ano, eles estavam preparando compromissos e festas, que ela não vai poder participar devido à dificuldade de se mover.

“O dano psicológico não foi só do acidente, é tudo que eu vou ter que deixar de fazer por estar nessa situação”, falou Cibelle.

O esposo da vítima, que é motorista de aplicativo, está sem trabalhar desde o dia do acidente. “Eu estou dependendo dele para tudo porque eu não posso por o pé no chão. Ele [o marido] tem que me ajudar a tomar banho, ir ao banheiro, fazer as coisas da casa, fazer comida, ir ao mercado, cuidar da casa… É muito complicado”, desabafou.

A técnica de enfermagem revelou que também não está conseguindo dormir e que, quando dorme, tem pesadelos. “Como uma pessoa consegue fazer isso e colocar a cabeça no travesseiro sem se importar com o próximo?”, questionou. “A vida dela está normal, eu poderia estar morta agora e ela não estaria nem se importando com o que ela causou.”

O Metrópoles tentou contato com Jaqueline Ribeiro, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto.

A Secretaria da Segurança Pública diz, em nota, “que foi requisitado exame pericial ao IML que constatou negativo para ingestão de bebida alcoólica”. O caso foi registrado no 30º Distrito Policial (Tatuapé) como lesão corporal culposa na direção do veículo e fuga do local de acidente.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSão Paulo

Você quer ficar por dentro das notícias de São Paulo e receber notificações em tempo real?