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Ativista pró-Palestina relata interrogatório da PF ao voltar do Líbano

Ativista Thiago Ávila disse ter sido detido e interrogado pela PF ao voltar de viagem para mostrar efeitos do bombardeio de Israel no Líbano

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Imagem colorida mostra o ativista e internacionalista Thiago Ávila local bombardeado no Líbano - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra o ativista e internacionalista Thiago Ávila local bombardeado no Líbano - Metrópoles - Foto: Reprodução/Youtube

São Paulo – O internacionalista Thiago Ávila, ativista pró-Palestina, relatou nas redes sociais ter sido detido e interrogado pela Polícia Federal (PF) na manhã deste sábado (23/11), no aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, ao desembarcar do Líbano.

Segundo o próprio Ávila, ele havia viajado ao Líbano para relatar crimes cometidos por Israel ao bombardear o país (foto em destaque). A viagem foi documentada por meio de vídeos em seu canal no YouTube e nas redes sociais.

De acordo com o ativista, assim que desembarcou em Guarulhos, seu passaporte não foi liberado pelo sistema eletrônico e ele precisou se dirigir a um guichê da PF, onde agentes já o aguardavam.

Ainda conforme Ávila, que promove grupos de ajuda humanitária à população na Faixa de Gaza, ele foi levado até uma sala e interrogado sobre sua viagem. “Foram muito diretos sobre com quem eu estava no Líbano e com quem me encontrei, exigiram contatos e endereços”, disse ele, em vídeo divulgado no Instagram.

“Eu não estava disposto a dar nenhum contato. Eles teriam bombardeado todo mundo, assassinado todo mundo. Não cometi nenhum ato ilícito”, acrescentou.

Ávila disse que o ato da PF foi premeditado e relatou também ter sido abordado no aeroporto de Londres, onde fez escala antes de chegar ao Brasil: “Não tem sido fácil fazer esse processo de movimentação para cobrir violações desse sistema terrível”.

Após o que descreveu como “um bocado de tempo”, Ávila disse ter sido liberado. Ele ainda pegou outro avião para viajar a Brasília, onde reside, e disse já estar em casa, junto de sua família.

“Não é papel da Polícia Federal ficar constrangendo internacionalistas, ativistas sociais, sendo que têm bolsonaristas com planos para assassinar o presidente”, disse no vídeo.

Procurada pelo Metrópoles, a Polícia Federal não se manifestou sobre o interrogatório. O espaço segue aberto para incluir eventuais esclarecimentos.

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