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Até a Avenida Paulista sofre com lixeiras sucateadas em SP

Avenida Paulista tem apenas 92 lixeiras ao longo de quase 3 km e grande parte está sucateada; é possível andar até 600 metros sem uma sequer

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Lixeira torta na Avenida Paulista
1 de 1 Lixeira torta na Avenida Paulista - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo — Quem circula pelo principal cartão-postal de São Paulo pode caminhar por até 600 metros sem encontrar uma única lixeira pública. Ao longo de seus quase três quilômetros, a Avenida Paulista conta com apenas 92 cestos para descarte de lixo, boa parte deles sucateados, em péssimo estado de conservação.

De forma geral, não restou nada das 194 lixeiras de concreto e inox instaladas logo após a última grande reforma da Paulista, há cerca de 15 anos. Na metade da década passada, boa parte delas já havia desaparecido ou era sucata e escombro.
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Lixeira destruída em calçada da Avenida Paulista
Lixeira torta em calçada da Avenida Paulista
Lixeira depredada na Avenida Paulista
Lixeira destruída na Avenida Paulista
Pedestre passa por lixeira alusiva ao prédio do Masp
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Lixeira destruída na Avenida Paulista

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Lixeira destruída em calçada da Avenida Paulista

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Lixeira torta em calçada da Avenida Paulista

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Lixeira depredada na Avenida Paulista

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Lixeira destruída na Avenida Paulista

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Pedestre passa por lixeira alusiva ao prédio do Masp

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Lixeira alusiva ao prédio do Masp na Avenida Paulista

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Lixeira depredada na Avenida Paulista

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Lixeira do tipo "Robocop" na Avenida Paulista

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Lixeira pichada na Avenida Paulista

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Lixeira depredada na Avenida Paulista

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Lixeira torta na Avenida Paulista

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Lixeira destruída na Avenida Paulista

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Lixeira destroçada na Avenida Paulista

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A situação é crítica principalmente na calçada sentido Consolação, no trecho que vai da rua Ministro Rocha Azevedo até logo depois da Bela Cintra.
A reportagem apurou que a situação é generalizada na capital paulista. Em outras regiões, muito além do cartão-postal da cidade, há lixeiras danificadas e a reposição é insuficiente, diante da necessidade da população.

“Tulipas” de ferro

Durante a gestão do ex-prefeito João Doria, logo no início de 2017, apostou-se numa mistura entre as “tulipas” de ferro, pregadas no chão, com capacidade para 100 litros, e os cestos metálicos fixados em poste, para 50 litros, conhecidos como modelo “Robocop”.
São restos desses dois tipos os que sobraram, de forma bastante precária, na avenida mais famosa de São Paulo.
Em agosto do ano passado, a Prefeitura ainda tentou dar um charme nas quadras do entorno do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Parceria do poder público com organizações civis colocou 20 lixeiras que remetiam ao desenho do museu. Nove meses depois, restam 17, todas em péssimo estado de conservação.
O auxiliar de limpeza Daniel Pereira, de 34 anos, trabalha em um prédio entre a Haddock Lobo e a Bela Cintra. Ele varre a calçada e conta que o serviço aumenta por falta de lixeiras para os pedestres jogarem o que não serve mais. Também já flagrou vandalismo com os cestos que existiam no local. “Vi os caras sacudindo para arrancar a lixeira do chão.”

Reposição

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal das Subprefeituras, afirmou que as equipes de zeladoria realizam a troca das lixeiras conforme demanda.
“Contudo, a grande maioria das lixeiras é substituída em razão de vandalismo, sendo expressivo o número de equipamentos depredados, roubados e pichados, principalmente na região central da cidade. É imprescindível o apoio da população para a conservação.”, disse, em nota.
Segundo a administração municipal, as equipes de zeladoria realizam higienização, varrição e esvaziamento, 24 horas por dia, sete dias por semana.
A Prefeitura diz que a capital paulista conta com 150 mil lixeiras e que a Paulista tem três modelos diferentes fixados na calçada ou em postes. Ainda segunda a gestão municipal esse número aumentou — em 2019, eram 104 mil cestos de lixo na cidade.

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