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Ataque em SP: advogada diz que autor está “arrependido” e nega negligência dos pais

Advogada Rafaela Dantas afirma que os pais do aluno de 13 anos que matou uma professora esfaqueada em escola de SP “estão sofrendo muito”

atualizado

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Adolescente que fez o ataque a faca na escola, sai da delegacia com a cabeça coberta - Metrópoles
1 de 1 Adolescente que fez o ataque a faca na escola, sai da delegacia com a cabeça coberta - Metrópoles - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – A advogada que defende o estudante de 13 anos que matou a professora Elisabeth Tenreiro e deixou outras quatro pessoas feridas em um ataque a faca dentro da escola disse que o adolescente está “muito arrependido” do crime e negou que os pais do garoto tenham sido negligentes.

O crime ocorreu na manhã do dia 27 de março, uma segunda-feira, dentro da Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, zona oeste de São Paulo. O menor foi apreendido e está agora internado em uma unidade da Fundação Casa.

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Ela levou três facadas e 30 pontos para fechá-las
Rita Reis, professora de história, atingida pelo agressor em escola de SP
Aluno de 13 anos que matou professora esfaqueada em SP deixa delegacia
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Professora Rita mostra ferimentos

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Ela levou três facadas e 30 pontos para fechá-las

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Rita Reis, professora de história, atingida pelo agressor em escola de SP

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Aluno de 13 anos que matou professora esfaqueada em SP deixa delegacia

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Cartaz com homenagem à professora morta em SP

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Velório da professora Elisabeth, morta por um aluno em escola de SP

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Professora imobiliza aluno após ataque a faca em escola de SP

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Aluno que matou professora sai da delegacia

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Elisabeth Tenreiro, 71 anos, professora assassinada em escola de SP

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Momento em que aluno ataca professora em SP

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Objetos apreendidos com jovem que matou professora em escola estadual de São Paulo

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Aluno é apreendido pela PM

 

Em entrevista ao Metrópoles, a advogada Rafaela Dantas afirmou que os pais do menor estão “sofrendo muito”. Segundo a advogada, eles estão sendo orientados a como se posicionar e devem falar com a imprensa em um momento oportuno.

“Fora a vítima e o próprio adolescente, o pai e a mãe são os que mais estão sofrendo. Eu tenho tomado muito cuidado, conversado com eles com muita cautela, sabendo o que efetivamente eles querem, até onde eles querem se pronunciar”, diz a advogada.

Como revelado pelo Metrópoles, os pais do menor foram alertados, em 23 de fevereiro, sobre o “comportamento suspeito” do filho pelo colégio em que ele estudava na época, a Escola Estadual José Roberto Pacheco.

Na ocasião, a diretora Kelly Salerno disse aos pais que o aluno fazia ameaças de morte aos colegas e “manifestava o interesse em realizar uma chacina”.

O pai e a mãe assinaram a ata da reunião, confirmando que estavam cientes da postura do filho. Dias depois, pediram que ele fosse transferido para a Escola Estadual Thomazia Montoro, onde o garoto cometeu o atentado a faca.

Questionada sobre o alerta feito aos pais, a advogada afirmou que algumas testemunhas que prestaram depoimento à Polícia Civil estão tentando insinuar que os pais foram negligentes. Segundo ela, isso não procede.

“Eles querem tendenciar que os pais poderiam ter sido negligentes. Mas o lado não é esse. Tem muita coisa ali que a mídia ainda não passou. A gente quer, obviamente, o direito de resposta, mas não vai ser hoje.”

A advogada Rafaela Dantas tem tido contato direto com o adolescente, que está apreendido na Fundação Casa. Ela afirma que o menor está “muito arrependido”.

“Lá dentro é complicado, é complexo. Ele está, querendo ou não, muito arrependido de tudo aquilo que está acontecendo na vida dele. É uma criança, né, que está vivendo ali em um mundo que ele até então desconhecia”, afirmou.

Na semana passada, o garoto sofreu ferimentos e precisou levar três pontos. De acordo com a Fundação Casa, ele alegou ter caído da cama enquanto dormia. A Corregedoria Geral da Fundação Casa informou que instaurou sindicância para apurar o caso.

Rafaela disse que o adolescente não deu detalhes sobre o ocorrido e pode não ter “passado a realidade” dos fatos.

“Ele não chegou a falar comigo sobre isso. O que acontece ali dentro? Como ele é uma criança, um adolescente, a gente sente que ele está muito amedrontado com isso tudo. Então, às vezes ele pode se reservar e acabar não passando a realidade para a gente. Por isso, eu aguardo o laudo do corpo de delito para a gente poder verificar com exatidão o que aconteceu.”

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