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Ataque a escola é o segundo caso em SP e nono no país só neste ano

Brasil havia registrado 16 ocorrências nos últimos 20 anos, mas já tem ao menos nove casos de ataque a escola em 2023

atualizado

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Imagem colorida mostra estudantes fazendo vigília na Escola Estadual Thomazia Montoro - metropoloes
1 de 1 Imagem colorida mostra estudantes fazendo vigília na Escola Estadual Thomazia Montoro - metropoloes - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo — O atentado ocorrido na manhã desta segunda-feira (23/10), na Escola Estadual Sapopemba, na zona leste de São Paulo, é o segundo ataque a escola ocorrido em instituições de ensino do governo do Estado promovido por alunos que sofriam bullying dos colegas e é o nono caso do tipo no país apenas neste ano.

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Movimentação de policiais e imprensa nos arredores da Escola Estadual Sapopemba, onde ataque a tiros deixou aluna morta
Movimentação de policiais e imprensa nos arredores da Escola Estadual Sapopemba, onde ataque a tiros deixou aluna morta
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Fachada da Escola Estadual Sapopemba, onde ataque a tiros deixou aluna morta
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Atirador invadiu escola estadual em Sapopemba, matou aluna e feriu outros dois

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“De 2002 a 2022, foram consumadas ao menos 16 ocorrências dessa natureza no país”, informou, em julho, o Anuário Brasileiro da Segurança Pública, divulgado pelo Fórum Brasileiro da Segurança Pública, que alerta que 2023 já era o ano mais violento para esse tipo de ocorrência desde que o anuário começou a ser divulgado.

O atentado anterior em São Paulo foi na Escola Estadual Thomázia Monteiro, na Vila Sônia, zona oeste, e foi promovido por um adolescente de 13 anos, armado com uma faca. Em 27 de março, ele invadiu a escola e atacou quatro professores e um colega. A professora Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, que lecionava ciências, foi atacada pelas costas e chegou a ser socorrida, mas teve uma parada cardíaca no hospital e morreu. A estação de metrô do bairro foi batizada com o nome da docente.

Antes do crime desta segunda-feira, os casos mais recentes no país haviam ocorrido em Minas Gerais e no Paraná. No último dia 10, um estudante de 14 anos foi morto e três ficaram feridos. O ataque, feito com uma faca, foi realizado por um ex-aluno da Escola Profissional Dom Bosco, em Poços de Caldas, no horário da saída dos estudantes.

Em 19 de junho, dois estudantes foram mortos a tiros no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, no Paraná. O suspeito, um ex-aluno de 21 anos, foi encontrado morto dias depois na cadeia.

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Em abril, em outro caso chocante, um homem de 25 anos invadiu uma creche armado com uma machadinha e um canivete e matou quatro crianças.

Providências

Em julho, quando divulgou o anuário, o Fórum Brasileiro da Segurança Pública alertou sobre a urgência na tomada de providências para combater o fenômeno.

“Motivados sobretudo por discursos de ódio, bullying, racismo, misoginia, intolerância étnica ou religiosa, tais ataques exigem uma resposta pública que compreenda e considere a complexidade do fenômeno, induzindo a pesquisa e análise de informações disponíveis que auxiliem na identificação das demandas prioritárias para o enfrentamento do problema”, disse texto da instituição.

Neste mês, o governo paulista anunciou a contratação de 1.782 professores para atuação como professores orientadores de convivência em 1.581 unidades de ensino. O programa Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar é uma iniciativa que já existia na rede para “um ambiente de aprendizagem solidário, colaborativo, acolhedor e seguro”.

Depois do ataque na escola Thomázia Montoro, o governo anunciou a contratação de 550 psicólogos para trabalhar com os alunos da rede. A secretaria diz que todos eles já estão trabalhando.

 

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