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Artista plástica que xingou atendentes de mercado e agrediu PM vira ré

Justiça tornou ré e manteve prisão de artista plástica de 52 anos que xingou funcionárias de mercado Oxxo em Perdizes, zona oeste de SP

atualizado

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1 de 1 injuria-mulher - Foto: Reprodução

São Paulo — A Justiça paulista tornou ré e manteve a prisão nessa terça-feira (13/8) da artista plástica Rita Aparecida Longhini, de 52 anos, que cometeu injúria racial e desacato na rua Caiubi, no bairro de Perdizes, na zona oeste de São Paulo.

Rita é acusada de ter atacado e xingado duas funcionárias de uma unidade da rede de mercados Oxxo em 31 de julho. Ela foi presa em flagrante pela Polícia Militar (PM) por desacato e suspeita de injúria racial após agredir um PM com um tapa no rosto (veja abaixo). 

O juiz Sirley Claus Prado Tonello, da 27ª Vara Criminal de São Paulo, escreveu na decisão que “há nos autos prova da materialidade delitiva e indícios suficientes da autoria imputada ao denunciado”, acolhendo a denúncia do Ministério Público de São Paulo (MPSP), apresentada no último dia 9/8.

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Mulher agrediu policial
Policial imobiliza mulher em Perdizes
PM prendeu mulher em flagrante
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Mulher foi filmada por funcionárias do Oxxo quando começou a quebrar coisas e xingar as vítimas

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Policial imobiliza mulher em Perdizes

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PM prendeu mulher em flagrante

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Procurada pelo Metrópoles, o advogado de Rita Longhini informou que, no momento, “aguarda a intimação formal para apresentação da defesa, assegurando o contraditório e a ampla defesa”.

O advogado Bruno Ortega afirmou que entrou com pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça de São Paulo, “visando garantir a liberdade de Rita no curso processual”, mas a liminar foi indeferida nesta quarta-feira (14/8). 

A prisão em flagrante de Rita foi convertida em cautelar preventiva durante a audiência de custódia, em 1º de agosto.

A defesa informou ainda que lamenta o ocorrido e que a artista plástica é “diagnosticada com quadro de transtorno mental, paciente psiquiátrica e faz uso de medicamentos controlados”.

Ataque em mercado 

Policiais militares foram chamados à unidade do mercado Oxxo em Perdizes depois que duas vítimas, funcionárias do estabelecimento, contaram que a suspeita entrou no local e as ofendeu. 

O caso foi filmado quando a confusão começou (veja vídeo abaixo). Nas imagens, é possível ver a mulher jogando mercadorias no chão e contra as funcionárias e depredando equipamentos da bancada do mercado. 

“Chama a polícia aí, sua vagab*nda. Sua p*ta. Chama a polícia!”, diz Rita em determinado momento. “Sabe com quem você tá falando? Polícia Federal! Mano! Você não tem noção.”

Segundo o depoimento de uma das funcionárias à polícia, Rita a teria chamado de “macaca” também.

No vídeo, é possível ouvir ainda a artista plástica chamando uma das profissionais de “traficante de m*rda”. Ela investe em se aproximar para atacar uma atendente, mas ela se defende segurando a mulher pelo colarinho e a retirando da loja. 

Em nota, a Oxxo confirmou a ocorrência e informou que “acionou imediatamente as autoridades competentes e que está prestando todo o suporte aos colaboradores envolvidos”.

Agressão de PM 

Após o acionamento da PM, Rita deixou o estabelecimento e foi para casa, que fica a cerca de 100 metros do mercado.

Os PMs foram até a casa da mulher e solicitaram que ela descesse do apartamento e conversasse com eles. Ao descer, a artista plástica disse que estava sangrando.

Rita Longhini disse para o agente que conhece uma traficante que trabalha na Oxxo e que tem provas, mas não as apresentou.

Então, a mulher tentou entrar de volta no prédio, mas o policial a puxou pela blusa. A mulher revidou o puxão com um tapa na mão dele.

“Não vou escutar nada, o senhor vai passar muito bem e vai tomar no meio do seu c*”, afirmou a suspeita. O PM diz que ela seria conduzida à delegacia. Na sequência, ela dá um tapa no rosto do agente.

O policial, então, joga a mulher no chão e segura os braços dela: “Você está pensando que é quem? Tá ficando louca? Põe a mão para trás”.

“Me ouve, pelo amor de Deus. Minha cabeça está sangrando”, diz a mulher, no momento em que o policial a imobiliza no chão.

Na ocasião, o caso foi registrado como injúria racial, injúria, resistência e desacato no 91° DP (Ceasa).

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