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Armas furtadas do Exército iriam para PCC e CV, diz secretário de SP

Secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite falou neste sábado (21/10) sobre apreensão de nove metralhadoras furtadas do Exército

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Sergio Barzaghi/Governo de SP
Foto colorida de Guilherme Derrite, secretário da Segurança Pública (SSP) de São Paulo - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de Guilherme Derrite, secretário da Segurança Pública (SSP) de São Paulo - Metrópoles - Foto: Sergio Barzaghi/Governo de SP

São Paulo – O secretário da Segurança Pública (SSP) Guilherme Derrite afirmou neste sábado (21/10) que as armas furtadas do Arsenal de Guerra do Exército em Barueri, na Grande São Paulo, e apreendidas pela polícia paulista nesta madrugada, seriam negociadas com as facções criminosas Primeiro Comando da Capital (PCC), de São Paulo, e Comando Vermelho (CV), do Rio de Janeiro.

“A informação da Inteligência é que um grupo retirou esse armamento do quartel, com a participação, de maneira óbvia, de algum militar envolvido, e elas [metralhadoras] tinham o endereço certo”, disse Derrite, em coletiva de imprensa antes da cerimônia de encerramento do Consórcio Sul-Sudeste (Cosud), realizado na capital paulista.

“Assim, a notícia que se tem é que tanto o Comando Vermelho quanto o PCC seriam os destinatários finais desse armamento”, completou o secretário da Segurança Pública paulista.

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PF não foi acionada pelo Exército após furto de armas
As armas furtadas do Exército foram encontradas enterradas em uma mata próximo a um lago em São Roque (SP)
Segundo a Polícia Civil, armas furtadas do Exército seriam vendidas para o PCC e o CV
Ao todo, 21 armas foram furtadas do Exército
Fachada da delegacia de Carapicuíba, que encontrou nove armas furtadas do Exército
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Nove armas furtadas do Exército foram encontradas pela Polícia Civil de São Paulo, na madrugada de 21 de outubro

Divulgação/Polícia Civil de SP
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PF não foi acionada pelo Exército após furto de armas

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As armas furtadas do Exército foram encontradas enterradas em uma mata próximo a um lago em São Roque (SP)

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Segundo a Polícia Civil, armas furtadas do Exército seriam vendidas para o PCC e o CV

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Ao todo, 21 armas foram furtadas do Exército

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Fachada da delegacia de Carapicuíba, que encontrou nove armas furtadas do Exército

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Na noite de sexta-feira (20/10), a Polícia Civil de São Paulo recuperou nove metralhadoras que integravam o arsenal de armas do Exército em Barueri. A apreensão ocorreu em uma área de mata, em São Roque, interior paulista, e foi marcada por uma intensa troca de tiros entre a polícia e os criminosos. As armas seriam vendidas para o PCC.

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Treinamento do Exército com metralhadora ponto 50, considerado armamento de guerra
Treinamento do Exército com metralhadora ponto 50, considerado armamento de guerra
Treinamento do Exército com metralhadora ponto 50, considerado armamento de guerra
Treinamento militar com ponto 50
Treinamento do Exército com metralhadora ponto 50, considerado armamento de guerra
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Treinamento do Exército com metralhadora ponto 50, considerado armamento de guerra

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Treinamento do Exército com metralhadora ponto 50, considerado armamento de guerra

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Treinamento do Exército com metralhadora ponto 50, considerado armamento de guerra

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Treinamento do Exército com metralhadora ponto 50, considerado armamento de guerra

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Treinamento militar com ponto 50

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Treinamento do Exército com metralhadora ponto 50, considerado armamento de guerra

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As informações foram divulgadas pelo secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, durante a madrugada deste sábado (21/10). Ao todo, 21 metralhadoras foram subtraídas do quartel, sendo 13 de calibre .50, capaz de derrubar aeronaves, e outras oito de calibre 7,62, que perfuram veículos blindados. O crime foi descoberto no último dia 10/10, durante uma inspeção, e revelado pelo Metrópoles. Até agora, 17 armas foram recuperadas.

Durante a semana, oito armas foram encontradas no Rio de Janeiro. Elas seriam vendidas a traficantes do Comando Vermelho (CV), mas a facção não concluiu a compra de parte das metralhadoras calibre .50 furtadas do Arsenal de Guerra do Exército em Barueri, na Grande São Paulo, porque elas estavam sem uma peça importante para colocar a munição.

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