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Ararinha-azul: novo lugar para espécie rara é inaugurado no zoo. Veja

Inauguração do recinto da ararinha-azul, no Zoológico de São Paulo, contou com a presença do cineasta Carlos Saldanha, diretor do filme Rio

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1 de 1 Inauguração do recinto da ararinha-azul, no Zoológico de São Paulo, contou com a presença do cineasta Carlos Saldanha, diretor do filme Rio - Metrópoles - Foto: Metrópoles/ Isabela Thurmann

São Paulo — Um novo recinto dedicado à ararinha-azul, espécie de ave ameaçada de extinção, foi inaugurado no Zoológico de São Paulo nesta terça-feira (12/11). Aberto para o público, o novo espaço fica no Bosque da Conservação, que visa trazer mais conhecimento sobre a espécie aos visitantes.

Considerada como uma das aves mais raras do mundo pela bióloga responsável pelo setor de aves do Zoo, Fernanda Guida, serão duas ararinhas-azuis que ficarão expostas para o público. Ambas são machos e jovens e ainda não possuem nomes.

Veja o novo ambiente e as ararinhas-azuis:

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As duas espécies que serão expostas para os visitantes são machos e jovens
Inauguração aconteceu nesta terça-feira, 12 de novembro
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Novo recinto da ararinha-azul imita a Caatinga Baiana

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As duas espécies que serão expostas para os visitantes são machos e jovens

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Inauguração aconteceu nesta terça-feira, 12 de novembro

O recinto, que imita a Caatinga Baiana de Curaçá, tem 200 metros quadrados. “A gente tem o riacho, que imita o Riacho da Melancia, e uma árvore que imita a caraibeira [local onde foi encontrado o último ninho de ararinha]. Esse ambiente foi todo planejado para a gente receber esses dois indivíduos”, disse Fernanda.

No Brasil, só há 27 espécies de ararinha-azul, sendo que todas são de criação humana e controladas. A bióloga explicou ao Metrópoles que o pássaro foi extinto nos anos 2000, principalmente por conta do tráfico de animais nas décadas de 70 e 80. “Muitos animais foram retirados da Caatinga e foram destinados para criadores de fora do país, de forma ilegal”, disse Guida.

“Todas [as ararinhas-azuis] que existem hoje no mundo são animais que já nasceram sob cuidados humanos”, afirmou.

O cineasta Carlos Saldanha, diretor do filme Rio, marcou presença no evento. “Eu fico muito feliz e honrado de poder fazer essa pequena contribuição para o projeto. Às vezes, o cinema tenta imitar a realidade, mas, às vezes, a realidade imita o cinema”, disse, relembrando a importância que a animação teve no entendimento das pessoas sobre a situação das ararinhas. “Eu fico muito feliz de poder viver isso, é muito emocionante poder estar aqui.”

Centro de Conservação da Ararinha-azul

Em 2023, o Governo Federal fez um convite ao Zoológico de São Paulo para criar o Centro de Conservação para preservação e reprodução das ararinhas-azuis. Nesta terça-feira, além da inauguração do novo recinto, foi assinado um termo de cooperação técnica com o Instituto Arara Azul.

Arara-azul-de-Lear

Ao lado do novo viveiro das ararinhas, está o recinto das araras-azuis-de-lear, que também faz parte do Programa de Conservação do Zoológico. Segundo a bióloga Fernanda Guiza, a espécie já se reproduziu durante os cuidados deles: 19 nasceram lá. Além disso, 5 aves foram soltas de volta para a natureza.

Veja:

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Segundo a bióloga Fernanda Guiza, a espécie até já se reproduziu durante os cuidados deles, sendo que 19 nasceram lá
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Ao lado do novo viveiro das ararinhas, está o recinto das araras-azuis-de-lear, que também faz parte do Programa de Conservação do Zoológico

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Segundo a bióloga Fernanda Guiza, a espécie até já se reproduziu durante os cuidados deles, sendo que 19 nasceram lá

“Graças ao trabalho de manutenção sob cuidados humanos, de pesquisadores, de zoológicos, de criadores, que a gente consegue salvar tantas espécies que infelizmente correm o risco de extinção no Brasil”, falou Fernanda.

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