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Apreensão recorde de cocaína no porto impõe prejuízo milionário ao PCC

Receita Federal apreendeu em Santos, com a ajuda de um cão farejador, 882kg de cocaína escondidos em sacas de açúcar destinados à África

atualizado

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Imagem colorida de agentes parados na frente de contêiner com drogas. Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de agentes parados na frente de contêiner com drogas. Metrópoles - Foto: Divulgação/ Receita Federal

São Paulo — Exatos 882 quilos de cocaína localizados pela Receita Federal (RF) no Porto de Santos, litoral paulista, nessa terça-feira (2/7), representam a maior apreensão do ano no porto da cidade (veja abaixo). A droga estava oculta em sacas de açúcar, distribuída em 25 contêineres.

Como já revelado pelo Metrópoles, o porto é um dos principais escoadouros usados pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) para despachar cocaína para países da África e da Europa, onde a droga rende bilhões à maior facção do Brasil.

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Sacos de cocaína foram encontrados no meio de carregamento de de açúcar
Droga foi encontrada de contêiner com destino à África
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800kg de cocaína foram apreendidos no porto de Santos

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Sacos de cocaína foram encontrados no meio de carregamento de de açúcar

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Droga foi encontrada de contêiner com destino à África

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A carga milionária foi encontrada durante uma inspeção de rotina da Receita, escondida em 667 toneladas de açúcar com destino à África. Antes disso, a cocaína passaria pelo porto de Antuérpia, na Bélgica. Um cão farejador contribuiu para a identificação da droga.

O quilo da cocaína na Europa e África, segundo investigações, pode custar até 70 mil euros. Caso a droga apreendida em Santos chegasse ao seu destino, os traficantes do outro lado do Atlântico poderiam faturar até R$ 370 milhões.

Até essa terça-feira, a Receita apreendeu 1.243 quilos de cocaína no porto de Santos. A carga de 882 quilos representa 70% do total. No ano passado, a RF apreendeu na cidade do litoral paulista 7.143 quilos de cocaína. No ano anterior foram 16.075 e, em 2021, 16.917 quilos.

A queda das apreensões resulta das ações contínuas das autoridades no porto, para tentar sufocar a principal fonte de renda do PCC.

Por causa das ações policiais, a facção paulista usa outros portos para despachar a droga, inclusive em áreas dominadas por inimigos, como o porto do Rio de Janeiro, onde o Comando Vermelho controla as atividades ilegais.

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