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Aposentado que matou vizinho por causa de rojão no ABC vira réu

Engenheiro de 38 anos foi morto após levar um tiro de arma de chumbinho na cabeça durante uma briga por causa de rojões

atualizado

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Reprodução/Redes Sociais
engenheiro morto em São Bernardo após briga por causa de rojão
1 de 1 engenheiro morto em São Bernardo após briga por causa de rojão - Foto: Reprodução/Redes Sociais

São Paulo – A Justiça de São Paulo tornou réu por homicídio o aposentado que matou um vizinho com um tiro de arma da chumbinho na cabeça em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. O disparo foi motivado por uma briga por causa de rojões.

Mário D’Amore Júnior, de 74 anos, foi preso em flagrante no dia 2 de janeiro pela morte do engenheiro Francisco Nicolas Lopes Filho, de 38 anos.

O juiz Fernando Martinho de Barros Penteado também decidiu nessa quinta-feira (12/1) pela manutenção da prisão preventiva do réu. A defesa pediu que ele aguardasse o julgamento em psião domiciliar por ser portador de hipertensão arterial, diabetes, doença pulmonar obstrutiva crônica e depressão, além de ter bons antecedentes.

O Metrópoles procurou a defesa de D’Amore e aguarda um retorno.

Um vídeo (veja abaixo) feito pela irmã da vítima mostra o momento em que o vizinho aparece no local onde a família se encontrava. Ele fala que é proibido soltar fogos de artifício, que estariam assustando seus animais,  e pede que todos deitem no chão, enquanto alguns presentes gritam e pedem socorro.

Francisco foi atingido na sequência com um tiro na região da ouvido. Após o disparo, o suspeito retornou à sua casa, enquanto os familiares socorriam a vítima a uma Unidade de Pronto Atendimento próxima.

De acordo com a irmã de Francisco Nicolas Lopes Filho, Juliana Lopes, no momento do crime, a família estava em uma praça celebrando a melhora na condição de saúde da mãe, que enfrentava um câncer.

A polícia localizou D’Amore em sua casa, onde ele admitiu estar em posse da arma de chumbinho e relatou a discussão com a família por conta dos fogos. Ele, no entanto, afirmou que não se lembrava de ter feito o disparo.

A denúncia feita pelo Ministério Público e aceita pela Justiça prevê agravantes do homicídio por motivo fútil e por não ter possibilitado chance de defesa da vítima.

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