Após protestos, Alesp amplia divisória que separa deputados do público
Durante votação para privatizar a Sabesp, em 2023, manifestantes quase quebraram divisória de vidro que separa deputados de público na Alesp
atualizado
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São Paulo – Em meio a protestos de estudantes e professores contra a PEC do Manejo, que prevê o desvio de 5% do orçamento da Educação para a Saúde, a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) ampliou a altura da divisória que separa o público dos deputados no plenário da Casa no fim de semana que antecede a votação pela aprovação da proposta.
A reportagem do Metrópoles conferiu a mudança durante a discussão da PEC, na tarde desta terça-feira (26/11), e apurou que a reforma foi feita no fim de semana. A Alesp acrescentou barras de ferro abaixo da divisória de vidro para que ela ficasse mais alta (foto em destaque).
No ano passado, durante a votação que aprovou a privatização da Sabesp, manifestantes contrários à concessão quase quebraram o vidro que separa a plateia do espaço reservado aos deputados. Na ocasião, houve tumulto com a Polícia Militar, que soltou spray de pimenta dentro do plenário fechado contra os manifestantes, forçando todos os presentes para fora do prédio – incluindo os próprios deputados.
Segundo a assessoria de imprensa da Alesp, a modificação na divisória era programada desde o início do ano. A Casa não respondeu o motivo pelo qual a reforma foi feita.
PEC do Manejo
Ao longo das semanas de discussão da PEC do Manejo, manifestantes compareceram à Assembleia para protestar contra a proposta de disponibilizar 5% do orçamento da Educação para a Saúde.
A PEC foi aprovada em 1º turno no dia 13 de novembro com 60 votos a favor e 24 contra. Para ser aprovada, uma PEC precisa da aprovação de três quintos da Alesp, ou seja, 57 deputados.
Nesta terça, os deputados devem completar as seis horas de discussão necessárias para a votação do projeto. A expectativa é que o 2º turno seja votado nesta quarta (27/11).
