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Após pesquisa, rivais comparam Nunes a Garcia, que “naufragou” em 2022

Campanhas de Boulos e Marçal afirmam que prefeito Ricardo Nunes deve ficar fora do 2º turno, como ocorreu com ex-governador Rodrigo Garcia

atualizado

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Rodrigo Garcia, então governador de São Paulo, ao lado do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes
1 de 1 Rodrigo Garcia, então governador de São Paulo, ao lado do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes - Foto: Governo de São Paulo/Divulgação

São Paulo — Após o resultado das últimas pesquisas eleitorais à Prefeitura de São Paulo, adversários do prefeito Ricardo Nunes (MDB) têm comparado o candidato à reeleição ao ex-governador do estado, Rodrigo Garcia (sem partido), que em 2022 não conseguiu ir para o segundo turno ao governo paulista em sua tentativa de se reeleger.

O Datafolha dessa quinta-feira (22/8) mostrou que Nunes foi numericamente ultrapassado pelo influenciador Pablo Marçal (PRTB) nas intenções de voto. O prefeito caiu quatro pontos percentuais em relação ao último levantamento feito pelo instituto, há duas semanas, e apresentou 19%. Marçal, por sua vez, chegou a 21% após crescer sete pontos.

Os dois estão tecnicamente empatados na liderança com o deputado federal Guilherme Boulos (PSol), com 23%, já que a margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais.

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Nunes posa para foto com cozinheira
Nunes na sala de reuniões do 5º andar da Prefeitura
Nunes ao lado dos aliados Tarcísio de Freitas e Milton Leite
Nunes cumprimenta paciente em unidade de saúde
Nunes durante visita à represa Billings
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Nunes dá a mão a funcionária pública no centro

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Nunes na sala de reuniões do 5º andar da Prefeitura

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Nunes cumprimenta paciente em unidade de saúde

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Nunes durante visita à represa Billings

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Nunes olha para planta de obra pública

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Nos bastidores, as campanhas de Marçal e Boulos avaliam a possibilidade de Nunes ficar de fora do segundo turno, mesmo com a máquina pública a seu favor, como ocorreu com Rodrigo Garcia há dois anos. Eles ainda alfinetam, internamente, o fato de o ex-governador ter coordenado o plano de governo de Nunes nestas eleições.

Em 2022, avançaram para o segundo turno na corrida estadual o atual governador, Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 42,3% dos votos, e Fernando Haddad (PT), hoje ministro da Fazenda, com 35,7%. Garcia, então no PSDB, terminou a disputa em terceiro, com 18,4%.

Ao contrário do que ocorre com Nunes, que aparece numericamente em primeiro lugar em alguns levantamentos, como no caso do instituto Paraná Pesquisas divulgado nessa sexta (23/8), Garcia não chegou a ficar à frente de seus adversários nas pesquisas eleitorais. Na semana do primeiro turno da eleição de 2022, ele tinha em torno de 20% das intenções de voto.

Nunes e Garcia de vices

Assim como Nunes, Garcia não foi eleito como cabeça de chapa ao governo. Em 2018, o ex-tucano, que na época integrava o antigo DEM — que se fundiu com o PSL para formar o União Brasil — se elegeu vice-governador na chapa encabeçada por João Doria, então no PSDB.

Garcia assumiu o cargo em definitivo em março de 2022, meses antes da eleição, quando Doria renunciou para disputar a Presidência da República — plano que acabou frustrado.

Nunes ficou mais tempo à frente da prefeitura do que Garcia do governo estadual. O emedebista se elegeu como vice na chapa do tucano Bruno Covas, em 2020. Em maio do ano seguinte, meses após ser empossado, Covas morreu em decorrência de um câncer e Nunes assumiu o cargo.

Apoio de Bolsonaro

A presença de Jair Bolsonaro (PL) na campanha de Nunes é uma diferença em relação a Garcia em 2022. Há dois anos, o então governador concorreu à reeleição com uma ampla coligação como o prefeito, mas sem um cabo eleitoral de projeção nacional em seu palanque.

Seu partido, o PSDB, desistiu da candidatura presidencial de João Doria, que patinava nas pesquisas, e apoiou Simone Tebet, do MDB, emplacando a senadora Mara Gabrilli como a vice. Foi a primeira vez desde a fundação do partido, em 1988, que a sigla não lançou nenhum candidato como cabeça de chapa à Presidência.

Durante sua campanha, Garcia ainda tentou esconder Doria, que apresentava alta taxa de rejeição e, segundo avaliação interna, poderia atrapalhar seu crescimento. Até este fator tem sido usado de comparação pelas campanhas, já que Nunes evitava abraçar o bolsonarismo até o crescimento de Marçal nas pesquisas.

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