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Após pedido de Derrite, Metrô mantém gratuidade a policiais

Metrô afirma que orientação para que funcionários bloqueassem acesso a policiais não havia sido aprovada por diretoria

atualizado

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William Cardoso/Metrópoles
Metrô de São Paulo
1 de 1 Metrô de São Paulo - Foto: William Cardoso/Metrópoles

São Paulo — Após manifestação do secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, o Metrô de São Paulo informou que a gratuidade de passagem para policiais civis e policiais militares à paisana será mantida, ao contrário do que dizia um comunicado orientando funcionários a bloquearem o acesso a eles. Segundo o Metrô, tratava-se de um comunicado interno, que não havia sido aprovado pela diretoria e que “deve ser desconsiderado”.

Na noite de segunda-feira (20/6), Derrite enviou um ofício ao diretor-presidente do Metrô, Antônio Julio Castiglioni Neto, defendendo a importância da gratuidade para os policiais “para a rapidez e eficiência no deslocamento entre suas residências e os locais de trabalho, bem como entre diferentes pontos de ocorrência”.

“A gratuidade do transporte ajuda a mitigar os custos pessoais dos policiais, permitindo que mais recursos sejam destinados a necessidades básicas e profissionais”, disse o secretário no ofício.

Desde abril, Guilherme Derrite é, além de secretário da Segurança Pública, conselheiro fiscal do Metrô de São Paulo.

Corte de gastos

O comunicado orientando funcionários a cobrarem passagens de policiais civis e policiais militares à paisana ocorre em um contexto de corte de gastos, após prejuízos bilionários nas contas da empresa nos últimos anos.

Em resposta à manifestação do secretário, o diretor-presidente do Metrô afirmou que “não há previsão de data para bloqueio do acesso” dos policiais.

“Sensível às circunstâncias relatadas por Vossa Senhoria, eventual bloqueio não será implementado sem que antes sejam exauridas todas as tratativas e avaliações pertinentes à questão”, disse Antônio Julio Castiglioni Neto.

“Portanto, ao menos até que ocorra eventual orientação em sentido diverso, o acesso às linhas operadas por esta Companhia (a saber, linhas 1, 2, 3 e 15) permanecerá sendo franqueado aos policiais civis e aos policiais militares (inclusive Corpo de Bombeiros) mediante identificação funcional, sendo dispensada tal apresentação aos policiais militares e bombeiros militares trajando fardamento”, complementou.

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