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Após operação da PM no Guarujá, Silvio Almeida fala em “limite para as coisas”

Ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida afirmou que a pasta investigará denúncias de tortura e excessos em ação da PM no Guarujá

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Hugo Barreto/Metrópoles
impeachment colorida mostra Silvio Almeida com as mãos encobrindo parte do rosto, segurando a lente direita dos seus óculos e com o olhar direto ao deputados na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime organizado; ele veste terno preto, camisa branca e gravata preta - Metrópoles
1 de 1 impeachment colorida mostra Silvio Almeida com as mãos encobrindo parte do rosto, segurando a lente direita dos seus óculos e com o olhar direto ao deputados na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime organizado; ele veste terno preto, camisa branca e gravata preta - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

São Paulo – O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, declarou que a sua pasta investigará a operação da Polícia Militar no Guarujá, litoral paulista, que segundo o governo estadual deixou ao menos oito mortos. A Ouvidoria das Polícias de São Paulo fala em 10 mortes e denúncias de tortura.

As ações policiais ocorreram no fim de semana como resposta à morte do soldado Patrick Bastos Reis, de 30 anos, na quinta-feira (27/1). Mais cedo, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) negou excessos na operação.

“Foi cometido um crime bárbaro contra um trabalhador que precisa ser apurado, mas nós não podemos usar isso como uma forma de agredir e violar os direitos humanos de outras pessoas”, disse Silvio Almeida.

Tarcísio e seu secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, afirmaram que as mortes foram decorrentes de confrontos entre traficantes e policiais. Das oito mortes confirmadas pelo governo, a gestão Tarcísio admitiu que nem sequer conseguiu identificar quatro dos corpos.

Silvio Almeida disse ter pedido que a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos acompanhe as investigações para compreender o que aconteceu.

“É preciso um limite para as coisas. Então eu acho que o limite para isso é o respeito aos direitos humanos, seja para os agentes da segurança pública, seja para a população dos territórios onde a polícia atua”, afirmou o ministro.

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