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Após novo depoimento de namorada, polícia volta ao prédio de Gritzbach

Polícia foi até o apartamento onde Gritzbach morava antes de ser executado. Ele já havia sofrido um ataque do PCC no endereço

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Maria Helena, namorada de Vinícius Gritzbach, testemunhou o momento em que o delator do PCC foi fuzilado no Aeroporto de Guarulhos - Metrópoles
1 de 1 Maria Helena, namorada de Vinícius Gritzbach, testemunhou o momento em que o delator do PCC foi fuzilado no Aeroporto de Guarulhos - Metrópoles - Foto: Reprodução/ TikTok

São Paulo – A Polícia Civil voltou, na tarde desta quarta-feira (4/12), ao prédio onde morava o empresário Vinícius Gritzbach, executado no dia 8 de novembro, após desembarcar no Aeroporto Internacional de São Paulo.

O Metrópoles apurou com fontes próximas à investigação que os policiais cumprem um mandado de busca e apreensão no apartamento do delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), no bairro Anália Franco, região nobre da zona leste de São Paulo.

A ação policial acontece logo após um segundo depoimento dado por Maria Helena Paiva, namorada do empresário, na noite dessa terça-feira (3/12). Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a mulher voltou ao Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) para um “depoimento complementar”, na última noite.

Ataque no Natal

No mesmo endereço, Gritzbach foi alvo de um ataque a tiros ordenado pelo PCC no Natal do ano passado.

O ataque aconteceu no início da noite do dia 25 de dezembro. Gritzbach estava na sacada do prédio. Ele disse à polícia que estava distraído quando foi surpreendido por um disparo de arma de fogo feito em sua direção. Ninguém foi atingido.

Segundo a polícia, o tiro foi disparado de um prédio em frente, a partir de um apartamento que ficava poucos andares acima do de Gritzbach – o que indicava uma possível premeditação do crime.

A execução no aeroporto

Antônio Vinicius Lopes Gritzbach voltava de uma viagem junto da namorada quando foi executado na tarde do dia 8 de novembro, na área de desembarque do Terminal 2 do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.

Conforme apurado pelo Metrópoles, o empresário foi morto com um tiro de fuzil no rosto. Os filhos foram buscá-lo com quatro seguranças, todos PMs. O carro da filha quebrou e ficou em um posto, e o filho seguiu ao encontro do pai com os quatro seguranças.

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O delator do PCC Vinícius Gritzbach deixa o aeroporto ao lado da namorada, Maria Helena Paiva
Antônio Vinícius Gritzbach, delator do PCC, foi morto no aeroporto de Guarulhos
Vinicíus Gritzbach, delator do PCC
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Delator do PCC, Vinícius Gritzbach foi executado no Aeroporto de Guarulhos

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O delator do PCC Vinícius Gritzbach deixa o aeroporto ao lado da namorada, Maria Helena Paiva

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Antônio Vinícius Gritzbach, delator do PCC, foi morto no aeroporto de Guarulhos

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Vinicíus Gritzbach, delator do PCC

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Gritzbach foi solto em 7 de junho

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Segundo MPSP, Gritzbach teria mandado matar dois integrantes do PCC

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Empresário, preso sob suspeita de mandar matar membros do PCC, foi solto por determinação do STJ

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Empresário foi preso em 2 de fevereiro deste ano em um resort de luxo na Bahia

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Câmeras de segurança registraram o momento em que os atiradores descem de um carro preto e executam o empresário.

De acordo com o Ministério Público de São Paulo (MPSP), Gritzbach foi jurado de morte pelo PCC porque teria mandado matar dois integrantes do grupo criminoso, Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e Antônio Corona Neto, o Sem Sangue, motorista de Anselmo. Na denúncia, o MPSP diz que o empresário mantinha negócios na área de bitcoins e criptomoedas.

O duplo homicídio ocorreu em 27 de dezembro de 2021 e teria sido cometido em parceria com o agente penitenciário David Moreira da Silva. Noé Alves Schaum, denunciado por ser o executor dos membros do PCC, foi assassinado em 16 de janeiro do ano passado.

Além disso, Gritzbach havia fechado um acordo de delação premiada com o MPSP para delatar assuntos ligados à facção paulista.

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