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Após golpe, alunos da USP fazem acordo com empresa e encerram vaquinha

Após desvio de quase R$ 1 milhão, alunos da Faculdade de Medicina da USP fizeram acordo com empresa e encerraram vaquinha para formatura

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Alicia Dudy Müller Veiga é suspeita de aplicar golpe em dinheiro de formatura na USP
1 de 1 Alicia Dudy Müller Veiga é suspeita de aplicar golpe em dinheiro de formatura na USP - Foto: Reprodução

São Paulo – A comissão de formatura da 106ª turma da Faculdade de Medicina da USP fez um acordo com as empresas responsáveis pela festa de formatura e, com isso, encerrou a vaquinha que vinha fazendo após o desvio de quase R$ 1 milhão de reais feito pela estudante Alicia Dudy Muller.

Em publicação nas redes sociais, o grupo informou que entrou em acordo no início do mês com as empresas Às Formaturas e Grupo Toy. “Teremos uma festa nos mesmos moldes e padrões do projeto inicial”, escreveu a comissão.

Segundo os alunos, diante disso, as arrecadações extras para a realização da festa foram paralisadas e o dinheiro acumulado até agora será devolvido aos doadores.

“Agradecemos muito a todos que se mobilizaram em nos ajudar e também às empresas que estão atuando neste momento. Vamos ter uma festa linda como sempre sonhamos!”, completou a comissão.

No final de janeiro, o Procon já havia informado que a empresa responsável por gerir o dinheiro da formatura se comprometeu em cobrir o “rombo” causado pelo golpe.

Nesta semana, Alicia destrancou o curso e voltou a frequentar o curso de Medicina da USP.

A estudante chegou a ter pedido de prisão solicitado pela polícia e havia trancado a sua matrícula no dia 24 de janeiro.

Polícia deve investigar mais

Em fevereiro, a Justiça de São Paulo decidiu adiar a análise do pedido de prisão preventiva de Alicia, feito pela Polícia Civil. O juiz Fabio Pando de Matos também negou uma solicitação da defesa de Alicia para reaver o carro, celular e notebook apreendidos pela polícia.

O Ministério Público já havia se posicionado contra a prisão e pediu que o inquérito retornasse ao 16º Distrito Policial, onde o caso é investigado.

Para a Promotoria, os indícios são de crime de estelionato e não de apropriação indébita, como havia sido apontado pela delegada responsável.

 

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