Após atentado, polícia descobre sete planos de ataques a escolas em SP
Após ataque em escola da capital, na 2ª feira, a Secretaria da Segurança Pública afirma já ter registrado outros sete planos na Grande SP
atualizado
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São Paulo – Em menos de 48 horas, a Polícia Civil registrou sete boletins de ocorrência envolvendo planos de ataque a escolas na Grande São Paulo, segundo Secretaria da Segurança Pública (SSP).
Para o secretário Guilherme Derrite, o número estaria relacionado à “reprodução exaustiva” de imagens do atentado na Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, zona oeste da capital paulista, em que um estudante de 13 anos matou uma professora a facadas e feriu outras quatro pessoas.
Os possíveis ataques identificados estão relacionados a ocorrências de ameaça em ambiente escolar e apreensão de objetos, como facas e simulacros de arma de fogo, com estudantes. Os registros foram feitos entre a manhã de segunda-feira (27/3), dia do atentado, e a tarde desta terça-feira (28/3).
“Estamos trabalhando para identificar e coibir possíveis casos”, afirma Derrite. “O efeito contágio é uma realidade e está demonstrado na prática.
Aluno foi armado para colégio na capital
Após o último ataque, um adolescente do 9º ano do Ensino Fundamental foi armado para um colégio da capital paulista e a polícia foi avisada, via Disque Denúncia, segundo a SSP.
Também houve um caso em São Bernardo do Campo, dois em Itapecerica da Serra e três em Santo André, na região metropolitana.
Em um deles, o aluno afirmou que “professores deveriam ser esfaqueados, como no caso da professora da escola na Vila Sônia”, segundo a pasta. Em outro, uma criança de 11 anos foi descoberta portando um simulacro de arma de fogo dentro da escola.