metropoles.com

Após ataque, aliado de Tarcísio propõe bico oficial de PMs nas escolas

Vice-líder de Tarcísio na Alesp propõe que PMs de folga atuem em escolas, de forma remunerada, para garantir a segurança dos estudantes

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Fabio Vieira/Metrópoles
Ataque a escola em SP
1 de 1 Ataque a escola em SP - Foto: Fabio Vieira/Metrópoles

São Paulo – Vice-líder do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), o deputado Guto Zacarias (União Brasil) apresentou um projeto de lei que autoriza policiais militares de folga a atuarem, de forma remunerada, como seguranças armados em escolas estaduais.

A prática é conhecida como “bico oficial” e, embora não tenha sido adotada em escolas anteriormente, já foi utilizada pela gestão Geraldo Alckmin (2011-2018), hoje vice-presidente da República, em fóruns do estado e áreas de preservação ambiental.

Na Prefeitura de São Paulo, a gestão de Gilberto Kassab (2009-2012), atual secretário de Governo de Tarcísio, também adotou o “bico oficial” na fiscalização de ambulantes irregulares no comércio de rua.

Atentado em escola

Na justificativa do projeto de lei, Zacarias cita o ataque a faca feito por um estudante de 13 anos na Escola Estadual Thomazia Montoro, na zona oeste de São Paulo, que matou a professora Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, e feriu outras três educadoras e um aluno.

“O presente projeto de lei tem por objetivo garantir a segurança das escolas públicas estaduais, oferecendo uma opção de segurança armada aos alunos, professores e demais funcionários. A presença de policiais militares de folga pode ajudar a prevenir e inibir a ocorrência de crimes e violências nas escolas, aumentando a sensação de segurança dos envolvidos”, diz o deputado na justificativa do projeto.

20 imagens
Cartaz em homenagem à professora morta na Escola Estadual Thomazia Montoro, na zona oeste de São Paulo
1 de 20

Estudantes fizeram vigília nesta terça-feira (28/3), em frente à Escola Estadual Thomazia Montoro

Fábio Vieira/Metrópoles
2 de 20

Fábio Vieira/Metrópoles
3 de 20

Fábio Vieira/Metrópoles
4 de 20

Cartaz em homenagem à professora morta na Escola Estadual Thomazia Montoro, na zona oeste de São Paulo

Fábio Vieira/Metrópoles
5 de 20

Fábio Vieira/Metrópoles
6 de 20

Fábio Vieira/Metrópoles
7 de 20

Fábio Vieira/Metrópoles
8 de 20

Estudantes fazem vigília nesta manhã de terça-feira (28), na Escola Estadual Thomazia Montoro-03

Fábio Vieira/Metrópoles
9 de 20

Fábio Vieira/Metrópoles
10 de 20

Fábio Vieira/Metrópoles
11 de 20

Estudantes fizeram vigília nesta terça-feira (28/3), em frente à Escola Estadual Thomazia Montoro

Fábio Vieira/Metrópoles
12 de 20

Fábio Vieira/Metrópoles
13 de 20

Fábio Vieira/Metrópoles
14 de 20

Fábio Vieira/Metrópoles
15 de 20

Fábio Vieira/Metrópoles
16 de 20

Fábio Vieira/Metrópoles
17 de 20

Fábio Vieira/Metrópoles
18 de 20

Fábio Vieira/Metrópoles
19 de 20

Fábio Vieira/Metrópoles
20 de 20

Marcus Vinícius Reis, delegado do 34 DP, entra na escola

Fábio Vieira/Metrópoles

O PL 447/2023 propõe que a atuação seja voluntária e coordenada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP). Além disso, ele também sugere que o trabalho seja permitido a PMs reformados, desde que fisicamente aptos a atuar nas escolas.

O projeto também determinou que policiais escolhidos para desempenhar essa função nas escolas não podem se envolver em questões disciplinares “em nenhuma hipótese”.

PMs aposentados

Logo após o ataque ocorrido na escola Thomazia Montoro, na semana passada, o governador Tarcísio de Freitas disse que estuda contratar policiais militares da reserva (aposentados) para fazer a segurança dos colégios estaduais de São Paulo.

Essa mesma ideia, contudo, foi lançada pelo ex-governador João Doria (ex-PSDB) após o Massacre de Suzano, na Grande São Paulo, em 2019, mas não chegou a ser implementada. O episódio terminou com oito vítimas fatais, das quais sete na Escola Estadual Raul Brasil, além dos dois atiradores.

Botão do pânico

Desde a semana passada, deputados estaduais têm apresentado projetos com o objetivo de criar leis para evitar que novas tragédias como a que matou a professora Elisabeth aconteçam. Um deles, de autoria do deputado Rafael Zimbaldi (Cidadania), obriga todas as escolas da rede pública e privada do estado a instalar um botão do pânico, que permite o acionamento imediato da polícia em caso de emergência.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSão Paulo

Você quer ficar por dentro das notícias de São Paulo e receber notificações em tempo real?