Após apagão, CPI da Enel ouvirá presidente da empresa
Mais de 1,4 milhão de pessoas foram atingidas pela falta de luz após o temporal de 3/11; Enel é cobrada por demora para restabelecer energia
atualizado
Compartilhar notícia
São Paulo – A CPI da Enel na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) ouvirá o presidente da empresa, Max Xavier Lins, sobre o apagão que acometeu o estado após a forte chuva que ocorreu na sexta-feira (3/11).
A oitiva de Max foi marcada para o dia 22/11, mas o presidente da CPI, o deputado Thiago Auricchio (PL), protocolou nesta segunda (6/11) um requerimento para convocá-lo a depor no dia 14/11. O convite para que Max prestasse depoimento à CPI havia sido aprovado na reunião de 20/10, antes mesmo do temporal que deixou milhões sem luz.
Até o início da tarde desta segunda (6/11), 465 mil imóveis ainda estavam sem energia na área de cobertura da empresa privada. Isso inclui a capital paulista e outras cidades da região metropolitana.
“A presença do diretor-presidente é fundamental para que ele esclareça se a empresa tem capacidade técnica para prestar o serviço que assumiu. Não dá mais para aceitar e assistir passivamente situações com famílias que estão há mais de 40 horas sem energia em casa”, diz Thiago Auricchio ao Metrópoles.
Segundo a Prefeitura da capital paulista, mais de 1,4 milhão de pessoas foram atingidas pela queda de energia.
O Procon de São Paulo abriu um procedimento preliminar para investigar quais foram as medidas adotadas pelas concessionárias, incluindo a Enel, para restabelecer a energia nos domicílios atingidos.