Após ameaças de ex-namorado, mulher e filha de 4 anos são baleadas
Jovem de 20 anos levou seis tiros e a criança foi atingida de raspão; ex-namorado não aceitava ruptura: “Juro que te mato”, escreveu a ela
atualizado
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São Paulo — Uma jovem de 20 anos e sua filha, de apenas quatro, foram baleadas, na noite de terça-feira (2/1), em Caieiras, na região metropolitana de São Paulo. O principal suspeito é o ex-namorado da mulher, que não aceitou o fim do relacionamento. Ele está foragido.
A mãe da criança, identificada como Maria Clara de Oliveira Pereira, levou seis tiros. Ela está internada em um hospital da cidade e seu quadro é considerado grave.
Segundo a polícia, a filha da mulher levou um tiro de raspão e está fora de perigo. O crime aconteceu na casa de uma irmã de Maria Clara, no bairro Jardim Marcelino.
A Prefeitura de Caieiras informou que Maria Clara deu entrada na unidade de saúde às 22h56 do dia 2, após ser socorrida por parentes. Além de exames de imagem, foi inserido cateter central e ela foi submetida a procedimentos de hidratação e analgesia. Às 23h50, a jovem foi transferida em ambulância UTI para o Hospital Albano.
No momento, de acordo com a prefeitura, a paciente está orientada e consciente. Ela sofreu ferimentos nos braços direito e esquerdo (fratura de úmero), no abdome (flanco esquerdo), na crista ilíaca direita e nas coxas (esquerda e direita).
Fim de namoro
Familiares de Maria Clara disseram à polícia que o principal suspeito é o ex-namorado dela, identificado como Brendon Cunha dos Santos Azevedo, de 26 anos. Eles teriam ficado juntos por poucos meses e ela terminou o relacionamento recentemente. Brendon, no entanto, não aceitava a ruptura.
Em mensagens de texto enviadas no final do ano e já em análise pela polícia, o ex-namorado faz ameaças: “Juro que te mato. Assim vou ter paz”.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o caso é investigado pela Delegacia de Caieiras, “que trabalha em busca de elementos que auxiliem no esclarecimento dos fatos”.
Exames periciais foram solicitados, informa a pasta. Outros detalhes “serão preservados para garantir autonomia ao trabalho policial”.