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Apoiado por Alckmin, Boulos já se negou a elogiá-lo: “Nem amarrado”

Em 2022, ao comentar a escolha de Alckmin para vice de Lula, Boulos chegou a dizer que o ex-tucano não agregaria em votos

atualizado

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Arte Metrópoles
Guilherme Boulos e Geraldo Alckmin
1 de 1 Guilherme Boulos e Geraldo Alckmin - Foto: Arte Metrópoles

São Paulo – Durante uma agenda na terça-feira (8/10), Guilherme Boulos (PSol) agradeceu ao vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) pelo apoio no 2º turno à Prefeitura da capital. No entanto, o deputado federal acumula uma série de ataques e críticas a Alckmin e já chegou a dizer que o ex-governador não agregaria em votos ao ser escolhido como o vice de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2022.

“Não consigo enxergar como o Alckmin agrega em termos de voto. Você acha mesmo que um conservador de São Paulo vai votar no Lula por causa do Alckmin vice? Não vai”, disse Boulos em entrevista à coluna de Guilherme Amado, no Metrópoles, em janeiro de 2022.

No mês de março daquele ano, Boulos foi provocado, durante entrevista ao podcast Meteoro Brasil, a elogiar o pessebista. Ele se negou: “Nem amarrado”, respondeu (veja abaixo).

Boulos x Alckmin

Em 2018, ambos foram candidatos à Presidência da República e trocaram acusações públicas. Então no PSDB, Alckmin, que governou São Paulo quatro vezes, foi chamado por Boulos de “Sergio Cabral que não está preso” durante o debate do SBT, em 26 de setembro daquele ano.

A frase foi referência ao ex-governador carioca, que foi preso sob suspeita de comandar um esquema de fraude de licitações e cobranças de propina. No mesmo encontro, Boulos havia provocado Alckmin sobre a máfia da merenda, esquema envolvendo fraude de licitações e superfaturamento da merenda escolar da rede estadual de ensino.

Já Alckmin rebateu Boulos ao dizer: “Sempre trabalhei, não sou desocupado, não invadi propriedades”.

O governo Alckmin foi muito atacado por Boulos, que chegou a ser detido pela Polícia Militar comandada pelo ex-tucano durante a reintegração de posse da Ocupação Pinheirinho, em São José dos Campos, no interior paulista, em janeiro de 2012.

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Boulos e Lula em carro durante caminhada na Av. Paulista
O petista cancelou a ultima agenda com o psolista por causa da chuva
Marina Silva, Luiza Erundina, Guilherme Boulos, Lula e Marta Suplicy na Av. Paulista no sábado (5/10)
Marta Suplicy e Guilherme Boulos em carreata na Brasilândia
Erundina, Boulos e Haddad em caminhada em Heliópolis
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Boulos discursa em ato de campanha

Leandro Paiva/Divulgação
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Boulos e Lula em carro durante caminhada na Av. Paulista

Leandro Paiva/Campanha Boulos
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O petista cancelou a ultima agenda com o psolista por causa da chuva

Leandro Paiva/Campanha Boulos
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Marina Silva, Luiza Erundina, Guilherme Boulos, Lula e Marta Suplicy na Av. Paulista no sábado (5/10)

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Marta Suplicy e Guilherme Boulos em carreata na Brasilândia

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Erundina, Boulos e Haddad em caminhada em Heliópolis

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Lula e Boulos durante caminhada na Av. Paulista

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Boulos posa ao lado de mascotes durante agenda de campanha

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Boulos em aula pública de cursinho popular na zona sul

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Candidato à Prefeitura de SP, Guilherme Boulos (PSol) chega ao debate do SBT em 20/9

Lourival Ribeiro/SBT e Rogerio Pallatta/SBT
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Boulos e Marta em ato na Praça da Sé, no centro de SP

Leandro Paiva/Divulgação Boulos
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Juliana Arreguy/Metrópoles

Na entrevista ao Metrópoles em janeiro de 2022, Boulos também comparou a política adotada por Alckmin enquanto governador à do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“O desafio que temos neste ano não é só derrotar o Bolsonaro. É derrotar a política do governo Bolsonaro. E o Alckmin é uma expressão dessa política, com uma agenda econômica neoliberal, uma política feita sem participação popular e que retira direitos”, disse.

Ajuda de Alckmin

Apesar das críticas feitas no passado, a campanha de Boulos vê como importante a presença de Alckmin no palanque do candidato do PSol.

Para o entorno do deputado, a imagem moderada de Alckmin pode contribuir para suavizar a pecha de “invasor” e “radical”, que tem mantido alta a rejeição a Boulos na capital paulista.

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