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Apesar de falhas, Tarcísio descarta romper com ViaMobilidade

Tarcísio de Freitas já havia afirmado anteriormente que falhas em trens nas linhas 8 e 9 foram fruto de baixo investimento da ViaMobilidade

atualizado

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Governo do Estado de São Paulo
Tarcísio de Freitas
1 de 1 Tarcísio de Freitas - Foto: Governo do Estado de São Paulo

São Paulo – Após admitir que poderia rever o contrato de concessão das linhas 8 e 9 de trem com a ViaMobilidade, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) declarou que não romperá com a empresa. A decisão foi tomada após uma conversa na qual a companhia se dispôs a investir mais R$ 520 milhões, além do previsto na concessão, em obras de manutenção e infraestrutura.

“Da nossa parte não tem um porquê [de romper o contrato]. Qual a garantia que você tem que se voltar com a CPTM vai ter essa carga de investimentos e uma melhoria de serviços? Entendo que a gente tem que atuar em cima do contrato que nós temos”, disse ele na manhã desta quinta-feira (26/1) enquanto vistoriava uma obra da Linha 6-Laranja do metrô.

O governador se reuniu com representantes da empresa na segunda-feira (23/1) após uma série de falhas, incluindo o descarrilamento de um dos trens. O retorno, disse o governador, foi a garantia de reformas nas estações, troca de trilhos e também a compra de 36 novos trens – 16 deles com a entrega prevista para fevereiro.

“A gente tem agora que acompanhar isso e ter a crença que essas medidas serão suficientes. Se não for, a gente vai tomar outras providências, mas eu acho que a gente vai resolver o problema”, acrescentou.

Na reunião, Tarcísio disse ter afirmado aos representantes da ViaMobilidade, formada pelo Grupo CCR, que a sua impressão diante das falhas foi a de que a empresa subestimou as condições das linhas 8 e 9.

“O que a gente imagina, e até falei isso para a empresa: ‘Minha impressão é que vocês subestimaram a concessão'”, afirmou.

MP quer rompimento de contrato

Após diversas falhas nas linhas 8 e 9, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) ameaçou ir à Justiça para forçar o rompimento de contrato. O prazo de resposta vence nesta quinta (26/1). Questionado sobre a decisão de manter a concessão mesmo com o posicionamento do MPSP, Tarcísio minimizou a situação.

“O Ministério Público tem a visão dele”, declarou o governador. “Se trocar a linha permanente e fizer investimento, vai ter menos demanda por manutenção. Se colocar trens novos, vai ter menos demanda por manutenção. Quem não quer 36 novos trens?”, acrescentou.

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