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Apagão em SP: 11 mil imóveis seguem sem energia 5 dias após temporal

Segundo diretor da Enel, 14 mil imóveis ainda estão sem energia elétrica na Grande São Paulo; previsão é resolver situação ainda nesta tarde

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Imagem colorida mostra caminhão da Enel em trabalho para o restabelecimento da energia em São Paulo - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra caminhão da Enel em trabalho para o restabelecimento da energia em São Paulo - Metrópoles - Foto: William Cardoso/Metrópoles

São Paulo —  Cinco dias após o temporal que atingiu várias regiões do estado, na última sexta-feira (3/11), cerca de 11 mil imóveis da Grande São Paulo ainda estavam sem energia elétrica na manhã desta quarta-feira (8/11), segundo o presidente da concessionária Enel, Max Xavier Lins. No início da manhã, esse número era de 14 mil clientes, mas foi atualizado por volta de 10h30 para 11 mil.

A empresa havia prometido restabelecer a energia em 100% da sua rede até o final do dia dessa terça-feira (7/11). “Vamos tentar reduzir a zero ainda hoje [ontem]”, disse o presidente. Em entrevista à TV Globo, o diretor projetou que a conclusão do serviço deve acontecer entre o período da manhã e o início da tarde desta quarta.

Segundo ele, 2,1 milhões de imóveis ficaram sem energia logo após o temporal de sexta-feira. “Tivemos que substituir 100 km de cabos elétricos de alta tensão”, disse. O diretor ainda informou que mais de 200 postes foram danificados e transformadores, afetados.

Max afirmou que todo o efetivo da concessionária está empenhado em resolver o problema que ainda assola milhares de paulistas. “Temos 400 caminhões e 1.200 equipes em operação.”

Segundo o diretor, não é adequado avaliar o desempenho da empresa por conta de “um episódio específico de grande magnitude climática e impacto sobre a rede”. “Tem que olhar o filme inteiro”, disse.

Enterramento de fios

Na entrevista, o diretor ainda comentou sobre o enterramento de fios, projeto que voltou ao debate público em decorrência dos prejuízos causados pelos últimos temporais no estado.

De acordo com ele, a Enel está discutindo um plano piloto com o prefeito Ricardo Nunes (MDB) na tentativa de viabilizar o investimento. O custo elevado para implantação é um dos entraves para expansão das redes subterrâneas. Outro fator apontado por especialistas são os transtornos durante a escavação de túneis e obras demoradas.

Segundo a gestão do prefeito, há em andamento atualmente o programa SP sem Fios, que prevê o enterramento de somente 65,2 km — desses, só 38,4 km estão em execução ou já foram entregues, de acordo com a administração municipal. Participam do programa a Enel, Ilumina SP, empresas de telecomunicação e a SPTrans, por causa dos trólebus.

Nessa terça-feira (7/11), o promotor Silvio Marques detalhou o próximo novo projeto, que deve ser apresentado em definitivo no dia 21/11. Estima-se entre R$ 100 bilhões e R$ 150 bilhões para enterrar todos os fios da capital paulista ao longo de aproximadamente 20 anos — e quem estiver interessado terá que desembolsar um terço do custo.

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