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Aneel rejeita recurso e mantém multa milionária contra Enel

Enel não pode mais recorrer da decisão na esfera administrativa; multa milionária foi aplicada por demora no restabelecimento do serviço

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1 de 1 Imagem mostra caminhão de concessionária de energia elétrica - Metrópoles - Foto: William Cardoso/Metrópoles

São Paulo —A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu nesta terça-feira (9/4), manter uma multa de R$ 165 milhões aplicada contra a Enel São Paulo por falhas no restabelecimento de energia em São Paulo após um temporal ocorrido em 3 de novembro do ano passado.

A agência considerou que os eventos climáticos adversos (veja galeria abaixo) justificam o início das interrupções no fornecimento de energia elétrica, no entanto, não eximem a distribuidora de sua responsabilidade de restabelecer o serviço de forma rápida e eficaz.

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Chuvas causam problemas em São Paulo
Chuvas causaram estragos em posto de gasolina
Chuvas causam problemas em São Paulo
Raposo Tavares ficou travada após a queda de uma árvore
Árvore cai em cima de ônibus na Estrada do M’Boi Mirim
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Árvore derrubada pelo vento durante temporal na Vila Mariana, em São Paulo

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Chuvas causam problemas em São Paulo

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Chuvas causaram estragos em posto de gasolina

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Chuvas causam problemas em São Paulo

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Raposo Tavares ficou travada após a queda de uma árvore

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Árvore cai em cima de ônibus na Estrada do M’Boi Mirim

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Árvore caída na Anchieta

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Temporal causou queda de árvores em diversos pontos da capital

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O apagão de novembro deixou 4,2 milhões de unidades consumidoras sem luz. Parte delas ficou sem luz por uma semana.

A Enel é responsável pela distribuição de energia elétrica em 24 municípios da região metropolitana de São Paulo.

Plano insuficiente

A fiscalização realizada pela área técnica da Aneel constatou que o plano de contingenciamento adotado pela Enel não foi suficiente para mitigar os impactos causados pelas chuvas.

A concessionária não alocou pessoal, veículos e equipamentos necessários para o atendimento rápido e eficaz da demanda, o que contribuiu para o aumento dos prejuízos aos consumidores e atraso no restabelecimento completo dos serviços, diz a agência.

A distribuidora não pode mais recorrer da decisão na esfera administrativa. O pagamento da multa deve ser efetuado no prazo de vinte dias, contado do primeiro dia útil após o recebimento da notificação da decisão.

Outras multas

A Enel também foi condenada pela Justiça de São Paulo a indenizar clientes que ficaram longos períodos sem energia durante o apagão de novembro de 2023. Em três casos diferentes, a empresa alegou que a interrupção foi provocada pelas chuvas, mas os juízes decidiram que cabe danos morais de R$ 5 mil pela demora em restabelecer o serviço.

Em uma das ações, uma cliente que ficou quase uma semana sem fornecimento de energia vai receber R$ 5 mil por danos morais, mais R$ 350 por danos materiais pela Enel.

Ainda pelo apagão de novembro de 2023, o Procon-SP multou a Enel em quase R$ 13 milhões, por diversas infrações ao Código de Defesa do Consumidor. 

 

 

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