metropoles.com

André Mendonça nega liminar em ação contra a privatização da Sabesp

Ministro André Mendonça avaliou que cidades não perdem controle dos serviços de água com a Sabesp no novo modelo de gestão regional

atualizado

Compartilhar notícia

Gustavo Moreno/STF
O ministro do Supremo Tribunal Federal STF André Mendonça Lula - Metrópoles
1 de 1 O ministro do Supremo Tribunal Federal STF André Mendonça Lula - Metrópoles - Foto: Gustavo Moreno/STF

São Paulo – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça negou, nesta sexta-feira (22/12), uma liminar solicitada pelo PT e o PSol em uma ação contra o decreto do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) que facilita a privatização da Sabesp.

O pedido de liminar estava em uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) que questiona o decreto de criação das Unidades Regionais de de Serviços de Abastecimento de Água Potável e Esgotamento Sanitário (URAEs) – conselhos que tomam decisões no lugar das Prefeituras sobre ações para fornecimento de água e coleta e tratamento de esgoto.

Para os partidos de oposição, o decreto retirava a autonomia do município e tomar essas decisões e, por isso, ele era inconstitucional.

A decisão de Mendonça é provisória e pode ser revertida pelo STF. Em sua análise, o ministro considerou que a adesão das cidades às URAEs é voluntária. “Cada ente local mantém a plena competência para decidir sobre integrar ou não as URAEs”, pontuou.

“Em contrapartida, em optando por integrá-las, nada mais lógico e natural que as deliberações sobre os contratos inseridos na gestão associada passem pela definição colegiada de todos os seus integrantes reunidos nos correspondentes Conselhos Deliberativo”, afirmou o ministro.

Além disso, Mendonça ainda avaliou que as medidas adotadas em São Paulo estão de acordo com o Novo Marco Legal do Saneamento Básico.

A opção de São Paulo em criar as URAEs está relacionada a planejar e executar obras em conjunto para atender regiões maiores, dando volume aos projetos e reduzindo custos.

Esse modelo facilita a privatização porque as estratégias passam a ser aprovadas por um único órgão colegiado, em vez de passarem cidade por cidade.

Além do decreto de criação das URAEs, os partidos de oposição também questionam na Justiça a lei, aprovada por Tarcísio na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), que autoriza a privatização da Sabesp.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSão Paulo

Você quer ficar por dentro das notícias de São Paulo e receber notificações em tempo real?