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Ambulante é preso e confessa ter esfaqueado pai e filha na zona sul

Ezequiel Alves Araujo de Almeida disse que pretendia destruir pertences de ex-companheira que morava com vítimas

atualizado

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Ezequiel Alves Araujo de Almeida
1 de 1 Ezequiel Alves Araujo de Almeida - Foto: Reprodução

São Paulo — O vendedor ambulante suspeito de esfaquear 12 vezes a nutricionista Alessandra Alves dos Anjos, 36, e de matar o pai dela, José Edvaldo Alves dos Anjos, 77, foi preso durante o final de semana. Ezequiel Alves Araujo de Almeida, de 39 anos, foi encontrado na própria casa no Jardim Sapopemba, na zona leste de São Paulo.

Policiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foram até o local para cumprir um mandado de prisão temporária contra o suspeito.

Diante dos agentes, Ezequiel confessou os crimes. Ele disse que a intenção era quebrar objetos na casa de Sandra, sua ex-companheira, que morava com as vítimas. No entanto, ele teria sido flagrado por José Edvaldo, e teve início uma luta corporal.

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Ambulante é principal suspeito pelo crime
Aposentado José Edvaldo Alves de Araújo, de 77 anos
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Aposentado foi morto em casa, com facadas no peito

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Ambulante é principal suspeito pelo crime

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Aposentado José Edvaldo Alves de Araújo, de 77 anos

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Ezequiel afirmou que conseguiu pegar uma faca e matou José Edvaldo. Na sequência, esfaqueou Alessandra, com o objetivo de não deixar testemunha.

O advogado dele, Mardson Costa, afirmou ao Metrópoles, por meio de nota, considerar a prisão de seu cliente “arbitrária”, por ter sido “fundamentada em elementos abstratos”.

“Sendo assim, pelo que foi apresentado até agora pela Polícia Civil, conclui-se que não há provas que sustentem a prisão arbitrária e abusiva decretada contra o nosso cliente”.

Quem é Ezequiel

O homem é ex-namorado de uma esteticista de 44 anos que vive em um cômodo na parte externa da casa das vítimas. Ela tinha contato com a família porque havia namorado o irmão da nutricionista, filho do homem esfaqueado.

A esteticista já havia registrado boletins de ocorrência contra o suspeito em fevereiro deste ano. Em um deles, ela afirmou que o ambulante “sempre” andava com um canivete, “na cintura”.

O ambulante teria telefonado para a mulher de 44 anos no dia do crime, perguntando se ela estava em casa. A mulher teria dito que não.

Uma testemunha sigilosa, já ouvida pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), reconheceu uma foto de Ezequiel como uma pessoa vista perambulando na rua da casa das vítimas, pouco antes do crime, ocorrido por volta das 18h.

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