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Alunos da USP vão à Justiça contra reprovação em massa de grevistas

Comunicado enviado pela Pró-Reitoria de Graduação aponta possibilidade de reprovação por falta de alunos caso greve continue

atualizado

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Felipe Santos
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1 de 1 imagem colorida mostra protesto em frente a prédio da reitoria da usp - metrópoles - Foto: Felipe Santos

São Paulo – Um grupo de alunos da Universidade de São Paulo (USP) entrou na Justiça para evitar a reprovação em massa de estudantes grevistas.

O mandado de segurança foi protocolado na última sexta-feira (27/10) e é assinado por entidades como o Centro Acadêmico XI de Agosto, da Faculdade de Direito, e o GFAUD, Grêmio Estudantil da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo.

A ação dos estudantes é uma resposta a um comunicado da Pró-Reitoria de Graduação enviado na última terça-feira (24/10) e que indicava a possibilidade de reprovação em massa dos alunos caso a greve fosse mantida por seis semanas.

O documento apontava que os alunos não atingiriam o percentual mínimo de frequência exigida para aprovação no semestre, de 70%.

Com isso, mais de 12 mil alunos da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) e da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), que permanecem paralisadas, seriam reprovados. No caso dos calouros, a reprovação causaria ainda a perda da vaga na USP.

A medida foi encarada pelos estudantes como uma forma de intimidação para que eles encerrassem a greve, que entra agora em sua sexta semana.

USP nega perseguição

Na sexta-feira, o reitor da instituição, Carlos Gilberto Carlotti Junior, divulgou uma nota em que nega uma “perseguição” aos grevistas. Segundo ele, as faculdades terão autonomia para adaptar seus conteúdos, o que torna possível o cumprimento da frequência mínima exigida para aprovação.

“Caberá a cada docente, em consonância com sua unidade, consolidar a frequência dos estudantes no semestre, levando em consideração as situações específicas. Portanto, com a volta às aulas, não há risco de que alunas e alunos, especialmente do primeiro ano, venham a ser prejudicados”, diz o reitor na nota.

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