Vídeo. Aluno sobre ataque a escola: “Não deu nem para professora se defender”
Um estudante de 13 anos estava em uma das salas de escola em Vila Sônia onde ocorreu o ataque a uma das professoras e relatou o momento
atualizado
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São Paulo – Alunos da Escola Estadual Thomazia Montoro, zona Oeste de SP, em Vila Sônia, relatam que o aluno que esfaqueou três professores e um estudante na manhã desta segunda-feira (27/3) entrou na sala vestindo uma máscara de caveira e golpeou uma das professoras pelas costas.
Um estudante de 13 anos estava em uma das salas onde ocorreu o ataque a uma das professoras e relatou o momento. “Não deu nem para ela se defender, foi muito rápido. Ele chegou com uma faca e esfaqueou as costas dela. Na hora eu saí correndo, cheguei a cair. As outras crianças correram também”, afirmou.
Veja o vídeo:
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Ao menos um aluno teria ficado ferido em meio ao tumulto e à correria. Outra aluna foi encaminha a um hospital próximo em estado de choque. Segundo relatos dos alunos, o agressor se envolveu em uma briga na semana passada, quando ele teria feito xingamentos racistas contra um outro colega e acabou agredido.
Os alunos afirmam que o agressor teria prometido vingança. Os estudantes dizem que ele entrou em ao menos duas salas e que o alvo parecia seriam as professoras.
“Ele chegou já com uma faca na nossa sala. E a professora começou a gritar para ele sair. Quando ele entrou, todo mundo saiu correndo e ele começou a atacar a professora. No braço e no cotovelo”, relatou o estudante que estava na segunda sala onde o agressor teria entrado.
Os estudantes dizem ainda que os funcionários levaram todos para uma sala, onde ficaram escondidos por cerca de 30 minutos, até a PM deter o aluno.
A escola fica na Vila Sônia, zona oeste de São Paulo. O atentado ocorreu por volta das 7h20, de acordo com a Polícia Militar.
Uma das professoras, que está em estado mais grave, foi levada ao Hospital das Clínicas. Pais se desesperaram na porta do colégio em busca de informações sobre os filhos. Alunos relataram momentos de pânico durante o ataque. Contaram que, quando a confusão começou, eles correram e se esconderam. Estudantes e professores reforçaram as portas com cadeiras, para que o adolescente não entrasse.
Os professores esfaqueados tentaram evitar o ataque. “A professora foi defender o menino e ele começou a esfaquear o braço dela”, contou uma estudante, ainda assustada.
Maria José Fernandes, mãe de uma estudante de 13 anos da escola, disse que o rapaz que atacou a instituição de ensino tinha brigado semana passada com outro aluno. Segundo a empregada doméstica, o colégio poderia ter evitado o ataque.
Veja a localização da escola:
Nívia Maria da Silva, conselheira tutelar da região, está na escola e informou que o ataque foi uma surpresa. “Não fomos informados sobre qualquer problema aqui”, disse. A Secretaria de Educação de SP ainda não se manifestou.