Aluguel de patinetes elétricos volta a operar na cidade de SP
Operação piloto de aluguel de patinetes começou na zona oeste; valor do aluguel é de R$ 2 para o desbloqueio, mais R$ 0,67 por minuto
atualizado
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São Paulo — A Prefeitura de São Paulo anunciou, nesta sexta-feira (13/12), a volta do aluguel de patinetes elétricos na cidade. De acordo com a gestão municipal, duas empresas privadas serão responsáveis pela operação. O pagamento será feito por aplicativo. O valor é de R$ 2 para desbloquear o patinete, mais R$ 0,67 por minuto.
Em 2018, o modelo de modal gerou uma série de polêmicas na cidade, com falta de critérios sobre os locais onde os patinetes poderiam ser deixados e ocorrências de acidentes.
“Lá em 2018, a empresa chegou em São Paulo achando que não existiam normas e leis. E foi colocando seus patinetes sem nenhum regramento. Agora não. Foram seguidos todos os critérios. O Conselho Municipal de Mobilidade discutiu. Foi colocada uma audiência pública. Lá atrás eles iam colocando em qualquer local. Hoje está especificado”, afirmou o prefeito Ricardo Nunes (MDB), que acompanhou o lançamento da operação em Pinheiros, na zona oeste da cidade.
De acordo com a prefeitura, após a utilização dos patinetes, os usuários deverão devolver o equipamento em uma das estações aprovadas. Não é permitido que o patinete seja deixado em outros locais, como calçadas, canteiros e ciclofaixas.
Inicialmente, são 88 pontos espalhados pela subprefeitura de Pinheiros. Os equipamentos só podem transitar por ciclofaixas, ciclovias e em vias com velocidade máxima de 40 km/h. De acordo com a prefeitura, não é permitida a circulação nas calçadas e só maiores de 18 anos podem usar o transporte. Os patinetes têm velocidade máxima de 20 km/h.
“A obediência ao limite será garantida pela restrição de velocidade do próprio patinete. A empresa também deverá promover campanhas educativas visando conscientizar os usuários sobre o uso seguro dos equipamentos”, afirmou a gestão municipal.
Operação piloto
Duas empresas foram credenciadas no Comitê Municipal de Uso do Viário (CMUV) para prestar o serviço. A Whoosh iniciou a operação piloto nesta sexta, com um total de 1.000 patinetes. Já a EasyJet está em fase de aprovação de projetos e de entrega de documentos, segundo a prefeitura.
A operação piloto tem estações de compartilhamento nos bairros do Itaim Bibi, Pinheiros e Jardim Paulista, formando uma espécie de quadrilátero delimitado pelas avenidas Faria Lima, Paulista, Bandeirantes, Brigadeiro Luís Antônio e Rebouças.
O aplicativo já está disponível para download. De acordo com a Whoosh, todos os patinetes passam por manutenção preventiva a cada 12 dias e contam chip para monitoramento por 24 horas.
A expectativa da operadora é chegar a 3,5 mil equipamentos nos próximos meses, além de ampliar a área de atuação para outros bairros da cidade.