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Aliados preveem pressão sobre Tarcísio com inelegibilidade de Bolsonaro

Grupo de Tarcísio de Freitas prevê pressão para o que governador de SP dispute a Presidência em 2026 caso Bolsonaro seja barrado pelo TSE

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Bolsonaro e Tarcísio
1 de 1 Bolsonaro e Tarcísio - Foto: Marcelo S. Camargo/ Governo de SP

São Paulo — Aliados de Tarcísio de Freitas (Republicanos) preveem uma pressão para que o governador de São Paulo concorra à Presidência da República em 2026 caso o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fique inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, pautou para a próxima quinta-feira (22/6) o julgamento da Ação de Investigação Judicial Eleitoral que pode deixar Bolsonaro inelegível por oito anos.

O ex-presidente responde por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação por causa dos ataques que fez às urnas eletrônicas durante reunião com embaixadores estrangeiros, em julho de 2022.

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Bolsonaro e Tarcísio em cima de trator na Agrishow, em Ribeirão Preto (SP)
Bolsonaro é cercado por multidão na abertura da Agrishow em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo
O governador Tarcísio de Freitas e Jair Bolsonaro
Bolsonaro e Tarcísio chegam à Agrishow, maior feira de agronegócio da América Latina, em Ribeirão Preto (SP)
Agrishow é o primeiro evento público de Bolsonaro desde que ex-presidente voltou de uma temporada de três meses nos Estados Unidos, no fim de março
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Bolsonaro e Tarcísio acenam para apoiadores em cima de trator, na Agrishow

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Bolsonaro e Tarcísio em cima de trator na Agrishow, em Ribeirão Preto (SP)

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Bolsonaro é cercado por multidão na abertura da Agrishow em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo

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O governador Tarcísio de Freitas e Jair Bolsonaro

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Bolsonaro e Tarcísio chegam à Agrishow, maior feira de agronegócio da América Latina, em Ribeirão Preto (SP)

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Agrishow é o primeiro evento público de Bolsonaro desde que ex-presidente voltou de uma temporada de três meses nos Estados Unidos, no fim de março

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Diante de uma plateia de empresários do agronegócio, Bolsonaro atacou invasões de terras pelo MST

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Stand do Banco do Brasil na Agrishow, maior feira de agronegócio da América Latina

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Bolsonaro acompanhou Tarcísio de Freitas na abertura da Agroshow, feira do agronegócio em Ribeirão Preto (SP)

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No Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, a ordem, desde o início da gestão, é não antecipar o debate sobre sucessão presidencial e focar na resolução dos problemas do estado.

Publicamente, aliados como o secretário de Governo, Gilberto Kassab (PSD), defendem que Tarcísio dispute a reeleição em 2026 e evite os “equívocos” dos ex-governadores tucanos José Serra e João Doria, que se portaram como pré-candidatos ao Planalto desde o início de seus mandatos e acabaram derrotados.

Nos bastidores, porém, pessoas próximas a Tarcísio admitem que será difícil conter a pressão para que o governador dispute a Presidência da República como o grande nome da direita contra o PT do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, caso Bolsonaro fique mesmo inelegível.

Essa pressão deve partir, principalmente, dos bolsonaristas. Eles não acreditam que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e ou algum dos filhos do ex-presidente irão se aventurar em uma disputa presidencial e não se vêem representados pelos outros nomes da centro-direita cotados como pré-candidatos, como os governadores Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, e Ratinho Júnior (PSD), do Paraná.

Nesse cenário, Tarcísio seria o único representante do bolsonarismo com chances de derrotar Lula ou um outro candidato petista em 2026. Aliados acreditam que a pressão sobre o governador de São Paulo deve aumentar até de “forma natural” a partir do momento em que o nome dele começar a figurar nas pesquisas de intenção de voto para presidente da República.

Para esses aliados, a “boa avaliação” do governo paulista, o peso da máquina estadual no xadrez político e a ausência de Bolsonaro na corrida eleitoral pavimentarão a pré-candidatura presidencial de Tarcísio, ainda que ele tente ignorá-la.

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