metropoles.com

Aliados de Nunes já negociam cargos na Prefeitura antes do 2º turno

Partidos aliados de Ricardo Nunes negociam entregar a Educação para o PL, partido de Bolsonaro, e aumentar espaço para legendas como Podemos

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Campanha Ricardo Nunes/Divulgação
Imagem colorida mostra grupo de pessoas sentadas em círculo com Ricardo Nunes em pé, no centro, falando ao microfone - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra grupo de pessoas sentadas em círculo com Ricardo Nunes em pé, no centro, falando ao microfone - Metrópoles - Foto: Campanha Ricardo Nunes/Divulgação

São Paulo — Com a reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB) dada como certa pelos dirigentes dos partidos de sua coligação, os aliados do emedebista não quiseram aguardar a votação do segundo turno, no próximo domingo (27/10), e já negociam nos bastidores uma nova divisão de cargos dentro da Prefeitura da capital, buscando mais espaço para as legendas que cresceram na Câmara Municipal na eleição deste ano.

O PL, partido do vice na chapa de Nunes, Coronel Mello Araújo, e do ex-presidente Jair Bolsonaro, pleiteia ficar com a secretaria que mais emprega funcionários públicos: Educação. Além de uma projeção de orçamento superior a R$ 22,8 bilhões para o ano que vem — dos quais R$ 688 milhões são para investimentos —, a pasta também é sensível do ponto de vista ideológico, sendo alvo de disputas entre esquerda e direita.

Atualmente, a pasta é chefiada por Fernando Padula, um dos vários nomes oriundos do PSDB que, com o racha do partido, optaram por permanecer na máquina pública ao lado de Nunes — os tucanos lançaram uma candidatura própria na eleição deste ano, com o apresentador José Luiz Datena, que ficou em quinto lugar.

Além dessa secretaria, o PL busca ao menos outras duas. O partido ficou, ao todo, com sete cadeiras na Câmara Municipal, mesmo número que o União Brasil, partido do atual presidente da Casa, Milton Leite.

O cacique, que não disputou a reeleição, atua, segundo aliados do prefeito, para manter o controle da Secretaria Municipal de Transporte e Mobilidade Urbana, que comanda a São Paulo Transporte (SPTrans), empresa que gerencia os cerca de 13 mil ônibus que circulam na cidade. Além desta pasta, igualmente bilionária, o União quer mais duas secretarias.

13 imagens
Nunes durante caminhada na Lapa
Ricardo Nunes (MDB), prefeito de SP, divulgando material de campanha
Nunes em visita a creche
Nunes em ação de rua
Nunes em evento no Secovi
1 de 13

Nunes em evento da Abrasel

Campanha/Ricardo Nunes
2 de 13

Nunes durante caminhada na Lapa

Campanha Ricardo Nunes
3 de 13

Ricardo Nunes (MDB), prefeito de SP, divulgando material de campanha

Campanha Ricardo Nunes
4 de 13

Nunes em visita a creche

Campanha Ricardo Nunes
5 de 13

Nunes em ação de rua

Campanha Ricardo Nunes
6 de 13

Nunes em evento no Secovi

Campanha Ricardo Nunes
7 de 13

Nunes olha para planta de obra pública

Prefeitura de São Paulo
8 de 13

Nunes durante visita à represa Billings

Prefeitura de São Paulo
9 de 13

Nunes cumprimenta paciente em unidade de saúde

Prefeitura de São Paulo
10 de 13

Nunes ao lado dos aliados Tarcísio de Freitas e Milton Leite

Prefeitura de São Paulo
11 de 13

Nunes na sala de reuniões do 5º andar da Prefeitura

Prefeitura de São Paulo
12 de 13

Nunes posa para foto com cozinheira

Prefeitura de São Paulo
13 de 13

Nunes dá a mão a funcionária pública no centro

Prefeitura de São Paulo

Já o Podemos, que atualmente detém o controle da Secretaria Municipal de Esportes, reivindica uma pasta mais robusta, visto que o partido saltou de dois para seis assentos no Legislativo paulistano.

O PP, que dobrou de dois para quatro vereadores, pleiteia ao menos uma secretaria, mas quer mais espaço na divisão que Nunes fará entre as subprefeituras — tradicionalmente loteadas entre vereadores da base de Nunes.

Comandado pelo secretário estadual de Governo, Gilberto Kassab, o PSD reivindica, segundo vereadores reeleitos, a Secretaria Municipal das Subprefeituras, que controla as 32 subprefeituras da capital.

Por meio de nota, Milton Leite desautorizou negociações envolvendo seu partido. “Não fiz pleito nenhum nem discuti absolutamente nada com o prefeito sobre isso. Sou eu quem fala pelo União Brasil e, se alguém falou por mim, está desautorizado.”

A campanha do prefeito também se manifestou por nota, desautorizando as negociações. “O prefeito Ricardo Nunes já negou, diversas vezes, que exista qualquer negociação de cargos para o próximo mandato. Se alguém fala sobre isso, está desautorizado.”

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSão Paulo

Você quer ficar por dentro das notícias de São Paulo e receber notificações em tempo real?