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Alesp: secretário de Tarcísio é chamado para explicar panes nos trens

Secretário Marco Antonio Assalve foi convidado a prestar explicações em comissão da Alesp sobre falhas em série nas linhas 8 e 9 de trens

atualizado

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Governo do Estado de São Paulo/Divulgação
Marco Antonio Assalve
1 de 1 Marco Antonio Assalve - Foto: Governo do Estado de São Paulo/Divulgação

São Paulo — O secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Marco Antonio Assalve, foi chamado a prestar esclarecimentos sobre as constantes panes nas linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda da rede de trens de São Paulo na Assembleia Legislativa paulista (Alesp).

O requerimento de convite a Assalve foi feito pelo deputado estadual Antonio Donato (PT) e aprovado nesta quarta-feira (10/5) na Comissão de Transportes e Comunicação da Alesp. Além dele, os deputados chamaram o secretário estadual de Parcerias em Investimentos, Rafael Benini, e a um representante da ViaMobilidade, concessionária do Grupo CCR que administra as duas linhas de trens desde janeiro de 2022.

Segundo Donato, a expectativa é que Assalve e os demais convidados compareçam à comissão ainda neste mês, mas a data exata da audiência ainda será marcada.

Desde janeiro do ano passado, houve seis descarrilamentos de trens nas duas linhas, segundo informações da ViaMobilidade. Os trens estavam com passageiros, mas não houve registro de feridos graves.

A empresa argumenta que recebeu as duas linhas da CPTM após vencer a concorrência com uma série de ações de manutenção em atraso e anunciou investimentos de R$ 600 milhões para resolver as panes. Além disso, ela terá de investir mais de R$ 3 bilhões nos dois ramais, confirme previsto no contrato de concessão.

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) investiga os problemas recorrentes nas linhas e informou, no mês passado, que estuda entrar com uma ação judicial contra a empresa e o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), para que a gestão estadual reassuma a administração das linhas por meio da CPTM.

Tarcísio é contra a mudança, sob o argumento de que o governo do Estado não teria como arcar com os investimentos necessários para sanar os problemas.

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