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Alesp: secretário da Educação almoça com bancada do PL para amenizar tensão

Renato Feder (Educação) foi o 1º secretário de Tarcísio a se reunir com deputados em série de encontros com a base do governo na Alesp

atualizado

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Josué Emidio/Governo do Estado de São Paulo
Renato e Tarcísio, dois homens brancos, conversam sentados - Metrópoles
1 de 1 Renato e Tarcísio, dois homens brancos, conversam sentados - Metrópoles - Foto: Josué Emidio/Governo do Estado de São Paulo

São Paulo – O secretário estadual da Educação, Renato Feder, almoçou nesta terça-feira (1º/8) com a bancada do PL na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), dando início a uma série de encontros que integrantes do primeiro escalão do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) terão com a base governista na Casa.

Conforme antecipado pelo Metrópoles, o secretariado de Tarcísio foi convocado a fazer um “tour” de conversas com os deputados na Alesp para estabelecer um canal direto de diálogo. Feder foi o primeiro deles, logo no dia em que o Legislativo paulista retornou do recesso parlamentar.

No almoço, o secretário se colocou à disposição para receber demandas diretas dos parlamentares e dialogar sobre possíveis projetos na área da Educação. A conversa foi informal e não teve cobranças de nenhuma das partes.

Além do encontro com a bancada do PL, a maior da Casa, com 19 deputados, Feder também reuniu-se com o líder do governo na Alesp, o deputado Jorge Wilson Xerife do Consumidor (Republicanos). A expectativa é que o secretário também tenha uma rodada de conversas com deputados do partido de Tarcísio.

Internamente, o encontro com os deputados foi visto como uma forma de “quebrar o gelo” após um primeiro semestre de relações turbulentas entre parlamentares da base e o Palácio dos Bandeirantes.

O governo já monitorava sinalizações dadas por bancadas como União Brasil, MDB e PSDB, que travaram votações de interesse do Palácio por falta de diálogo, cargos e cobrança por liberação de emendas.

No entanto, assessores do governador ligaram o alerta vermelho após a reunião do PL em Brasília, quando Tarcísio foi hostilizado por bolsonaristas, incluindo deputados estaduais.

O motivo da ira de bolsonaristas com Tarcísio no governo de SP

Base insuficiente

O governo estadual reconhece que, hoje, não tem uma base aliada sólida que garanta com tranquilidade o mínimo de 48 votos – entre 94 deputados – necessários para aprovar projetos do Executivo, como havia durante as gestões do PSDB.

Isso tem preocupado Tarcísio, que prevê o envio à Alesp, nos próximos meses, de três projetos polêmicos: a reforma administrativa, a privatização da Sabesp e uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para remanejar recursos “extras” da Educação para a Saúde.

Para que uma PEC seja aprovada, é necessário o apoio de pelo menos dois terços da Casa, ou seja, 57 votos.

 

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