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Alesp recorre contra liminar que suspende escola cívico-militar

Liminar que barra projeto de escola cívico-militar foi publicada pelo desembargador Figueiredo Gonçalves na última terça-feira (6/8)

atualizado

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Reprodução/ Centro de Educação Pré-Militar CEPM
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1 de 1 imagem colorida mostra pessoas vestidas com uniforme de escola militar, enfileiradas e com as mãos para trás - metrópoles - Foto: <p>Reprodução/<br /> Centro de Educação Pré-Militar CEPM</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div> </p>

São Paulo — A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) entrou com recurso na Justiça para tentar derrubar a liminar que suspendeu a lei das escolas cívico-militares no estado. No último dia 6 de agosto, uma decisão do desembargador Figueiredo Gonçalves interrompeu a implantação do projeto até que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7662, sobre o mesmo tema.

No recurso, a Procuradoria da Alesp pede que o relator reconsidere a decisão e argumenta que não há inconstitucionalidade na lei que viabilizou o Programa Escola Cívico-Militar. Os procuradores pedem que, no máximo, o desembargador decida pela suspensão da ação na Justiça Estadual, já que a mesma lei é alvo de duas ações no STF. Dessa forma, o programa poderia manter a continuidade de sua implementação enquanto é analisado pelo Supremo.

O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) também afirmou que irá entrar com recurso para retomar a implantação do projeto.

Desde que foi sancionada por Tarcísio, em maio deste ano, a lei que criou o Programa Escola Cívico-Militar tem sua constitucionalidade questionada na Justiça pelo Sindicato dos Professores de São Paulo (Apeoesp), o PSol e o PT.

As ações afirmam que o projeto contraria legislações estaduais e federais e invade competência da União ao criar um modelo de ensino que não está previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação. O formato também é criticado por especialistas em educação, que dizem que não há estudos que comprovem que a militarização seja responsável pela melhora do ensino em escolas públicas.

O programa foi suspenso na semana em que as comunidades escolares passavam por consulta pública para decidir se iriam ou não aderir ao modelo. A consulta às famílias, estudantes e funcionários das escolas terminaria no dia 15 de agosto, mas foi interrompida por causa da liminar. Em uma das escolas que decidem sobre a implementação, uma reunião sobre o tema teve briga de pais e registro de boletim de ocorrência na polícia, como mostrou o Metrópoles.

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