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Alesp: após um mês, Tarcísio consegue adesão a consórcio Sul-Sudeste

Após defesa pública do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, adesão ao consórcio Sul-Sudeste foi travada por mais de mês na Alesp

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1 de 1 Fotografia colorida de plenário da Alesp - Metrópoles - Foto: Rodrigo Costa/Alesp

São Paulo – O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) conquistou uma vitória, nesta terça-feira (19/9), com a aprovação da Assembleia Legislativa (Alesp) à adesão do Estado de São Paulo ao Consórcio de Integração do Sul e do Sudeste (Cosud), alvo de polêmica após declarações do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).

A adesão ao Cosud teve 53 votos a favor e 15 contra – para ser aprovado, o projeto de lei precisava do aval de 48 dos 94 deputados.

A votação demorou mais de um mês para ocorrer na Alesp, mesmo com o texto discutido no plenário nos dias 16, 23, 29 e 30 de agosto, por falta de quórum, uma situação que tem sido recorrente em projetos de interesse do governo Tarcísio na Casa.

Deputados da base governista ouvidos pelo Metrópoles disseram que a dificuldade de articulação política entre o governo e a Alesp tem travado o andamento das pautas, incluindo a adesão ao Cosud.

Além disso, o governo lidou com a saia-justa provocada pela polêmica fala do governador mineiro, que defendeu publicamente a união dos estados do Sul e do Sudeste para barrar, no Congresso Nacional, eventuais perdas financeiras nas regiões.

A declaração de Romeu Zema levou governadores do Nordeste a divulgarem uma nota pedindo o fim de supostas “narrativas segregadoras” e foi utilizada como justificativa por deputados de oposição ao governo Tarcísio para votarem contra o projeto.

O Metrópoles apurou que, embora o governo quisesse que a aprovação do projeto de lei ocorresse ainda em agosto, deputados da base negociaram para que o tema fosse votado em setembro. Assim, argumentaram parlamentares governistas, o assunto teria “esfriado” quando o texto fosse, de fato, votado.

Diante da situação, o governo Tarcísio direcionou os esforços para aprovar o aumento das taxas judiciárias no estado. Paralelamente, o governador se reuniu com deputados da base e sinalizou, além da liberação de mais de R$ 10 milhões em emendas, cargos no segundo e terceiro escalões da máquina estatal para partidos como MDB, União Brasil e PSDB.

O consórcio

O consórcio, embora esteja em processo de formalização, existe desde 2019 e reúne os governos do Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

A ideia é promover encontros entre os governadores a cada 90 dias para discutir o desenvolvimento das regiões. O governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), foi escolhido para ser o primeiro coordenador do Cosud, a partir de 1º de janeiro de 2024.

Com a formalização do consórcio, a coordenação será revezada entre os governadores a cada 12 meses.

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