Alagamentos: veja as vias mais afetadas pela chuva em SP e como fugir
Vias da zona leste de SP foram aquelas com mais alagamentos no período chuvoso de 2023, entre janeiro e março; CGE dá dicas para escapar
atualizado
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São Paulo — A zona leste da capital paulista, além das marginais Tietê e Pinheiros, foram os locais que mais tiveram pontos de alagamentos registrados durante o período chuvoso do ano passado, de janeiro a março, em São Paulo.
O levantamento do Metrópoles foi feito com base em dados do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) e mostra as ruas onde o motorista deve evitar parar em caso de tempestade.
Alagamentos são comuns nesta época do ano. No primeiro trimestre do ano passado, houve pontos de acúmulo de água em ruas e avenidas da capital em 52 dos 90 dias (58%).
Foram levados em consideração tanto alagamentos onde é possível passar quanto aqueles considerados intransitáveis. O destaque negativo ficou por conta da Rua Padre Viegas de Menezes, em Itaquera, com 49 alagamentos ao longo de sua extensão em 90 dias.
A Padre Viegas de Menezes é uma rua de comércio popular do bairro da zona leste paulistana, e segue paralela ao Rio Verde em boa parte de seus pouco mais de 600 metros. No ano passado, às vésperas do Natal, o rio chegou a transbordar.
A Avenida Itaquera, que atravessa diversos bairros da zona leste, cruzando inclusive o Rio Aricanduva, também aparece entre as vias com mais de dez registros de alagamentos no primeiro trimestre do ano passado. Foram 20 pontos.
As avenidas Jacu-Pêssego e Luiz Ignácio de Anhaia Mello completam a lista daquelas que ficam na zona leste e estão entre as com mais pontos de alagamento no período.
Também aparecem no levantamento as avenidas Alcântara Machado, no centro, e Interlagos, na zona sul, e a Rua Vladimir Herzog, na Barra Funda, na zona oeste.
Orientações
O CGE orienta os motoristas a evitarem ruas alagadas durante as tempestades. Também recomenda que pedestres não tentem se aventurar nas correntezas provocadas pelas chuvas fortes.
Uma das dicas é para que motoristas planejem o trajeto com antecedência, desviando de ruas que possam estar alagadas.
Na capital, se houver dúvidas, a orientação é para que se ligue para a central de atendimento da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), pelo 156.